Hosted by imgnook.com

Escola de díscipulo, você não pode ficar de fora!

O Lugar da unção e também do ensino cristão.

Hosted by imgnook.com

Participe conosco

Romper com os grilhões e ser liberto para a vida de Deus.

Hosted by imgnook.com

Todo Domingo

Você é nosso convidado, juntos celebremos a vontade de Deus.

Hosted by imgnook.com

Em 2015, uma Igreja Unida.

Faça parte desta família.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Alegoria da Pipoca.




Alegoria da Pipoca e as provações do presente século.

Por: Pastor Jerry Adriani


1Pedro 4:12-15
12 Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós para vos experimentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
13 mas regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e exulteis.
14 Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus.

A palavra provação para muitos filhos de DEUS soa como algo que não deveria de modo algum atingir aqueles que servem ao Rei Jesus. Contudo, a palavra de DEUS nunca disse que não passaríamos por provações, pelo contrario, Jesus disse no evangelho de João 16:31 “que no mundo teríamos aflição” por isso era necessário ter bom animo; disse ainda, que assim como o “fogo prova o ouro” assim seriamos provados. Nisso podemos afirmar somos herdeiros e coerdeiros com cristo em todas as coisas.

Quando falo de fogo surge uma alegoria bem interessante para reflexão, A alegoria do milho de pipoca.

O milho antes de ir para a panela juntamente com óleo é um alimento pouco útil ao ser humano, por sua vez para alguns animais como a galinha ele encontra sua finalidade. Isto nos leva a pensar em alguns “servos” acomodados que se assemelham às galinhas, justamente pela incapacidade de olhar para cima. Eles (servos) estão sempre à espera de alguém que jogue sua comida quando não ocorre ciscam o solo a procura de alimento.





Um filho de DEUS, por sua vez, deveria ser como uma águia, que não se alimenta de qualquer coisa, antes seleciona seu alimento e para isso naturalmente tem que olhar

para todas as direções. Cabe a primeira provocação para alguns acomodados: você prefere ser galinha ou águia?

Voltemos a nossa alegoria. No início quando pretendemos que o milho se transforme naquela deliciosa pipoca utilizamos alguns itens, escolhemos o milho de acordo com a preferência, uma panela adequada e nela depositamos óleo ou mesmo manteiga. Para termos o resultado pretendido precisamos ainda que estejam bem aquecidos (a panela e óleo ou manteiga) a fim de que o resultado seja alcançado (pipocas deliciosas). Pensado nesses detalhes somos remetidos ao texto de 1 Pedro 4:12, “não estranheis o fogo” a combinação de fogo, óleo e milho é que vão produzir a deliciosa pipoca, e essa agrada gerações.

Pense na igreja como a panela, o óleo como representação do Espírito Santo, e o fogo como sendo as provações. Aqui já iremos perceber algo, é nas provações que revelamos quem realmente somos: Dt 8:2 está escrito “E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus tem te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, a fim de te humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.”.

Quando a temperatura do óleo atinge o calor suficiente, à pressão interna do grão se modifica, a ponto de a água nele presente se expanda, é só a partir dessa expansão e posterior explosão é que aquela casca dura é vencida, e a desejada pipoca surge como alimento. Alimento esse que servirá para aquelas sessões de cinema ao lado dos amigos.




As provações vêm para nos fazer pessoas melhores, humildes e menos arrogantes, soberbas. Você já imaginou o que seria de Davi sem Golias? Mesaque, Sadraque e Abednego sem a fornalha? Seriam apenas mais um! Mas, por causa das provações eles são lembrados quase todos os dias no mundo inteiro. Gloria a DEUS!

Na panela com óleo e o fogo aquecendo existem muitos que serão provados (aquecidos) não são aprovados – não romperão com aquela dura casca que recobre o grão. Isso ocorre porque durante as provações eles reagem mal – no exemplo do milho a pipoca que não estourou foram os problemas internos, ausência de água. Como exemplo de coisas internas temos aquelas pessoas que falam mentiras a fim de obter vantagens, são pessoas iradas, cheias de amarguras, caluniadoras, exploradoras, pessoas cheia de maldade no coração – todos os exemplos mostram bem a falta de água ou mesmo sua contaminação. O salmista no Salmos 24, faz a seguinte pergunta: “quem subira no monte santo do senhor? e quem há de permanecer no seu santo lugar?” a resposta vem: “o de mãos limpas e de coração puro”

Essas pessoas são os “piruás” da pipoca, que nem mesmo o fogo da provação quebranta. Pessoas duras que nascem e morrem assim, o crente “Gabriela”.
E piruá só serve para o lixo, não serve nem para reciclagem, e se for exposta ao mesmo processo ainda assim não se quebra - quebranta.
Que DEUS possa ser louvado em todos os momentos de nossas vidas, como disse Paulo, sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas circunstâncias, já tenho experiência tanto na fartura como de fome, assim de abundância como de escassez. Tudo posso naquele que me fortalece. Fp. 4:12-13
DEUS TE ABENCOE

Músicos segundo Cristo



Músico segundo Cristo

Infelizmente, nos dias de hoje, muitos músicos cristãos tem sido um péssimo testemunho diante das pessoas. A imagem que temos passado para elas, é de que não temos compromisso e uma real experiência com Deus, não oramos e não conhecemos a Palavra de Deus, somos instáveis, egoístas, orgulhosos, rebeldes, insubmissos, preguiçosos, indolentes, desorganizados, causadores de confusões e intrigas, causadores de divisão dentro do Corpo de Cristo. Muitas vezes, também somos reconhecidos como os "estrelas" por causa das nossas atitudes quando queremos buscar somente reconhecimento, aprovação e aplausos das pessoas. Pensamos mais em nós e menos nas pessoas, e não queremos nos "misturar" com ninguém mantendo assim uma imagem de "artista pop-star". Por causa desta imagem que temos passado, um certo dia fiquei incomodado e me perguntei: "Será que eu faço parte desta classe de músicos?", "Porque tem que ser assim entre nós músicos?" , "Será que não existe músicos dispostos a viver realmente o que a Palavra de Deus ensina?" e a partir disso propus, em meu coração, ser um músico diferente.
CONFRONTANDO-NOS
Em algumas ocasiões escutamos as pessoas falarem o seguinte: "Temos que compreender, afinal ele é músico..." ou então "Bom, você já sabe como são os músicos..."; nos dando a entender que o músico está tendo uma atitude errada, equivocada, ou atitude não cristã. Normalmente esses comentários surgem quando o músico está exigindo alguma coisa ou exigindo algo de alguém, e esse alguém está frustrado pelas "demandas" do músico. Em uma ocasião eu ouvi um músico dizer: "É que... eu sou assim!" Com esta frase ou outras similares, muitos dos músicos tentam fugir da responsabilidade de enfrentarem a si mesmos. Esse argumento vai contra a Palavra de Deus que diz: "e Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." - "Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." ( II Cor. 5:15 e 17).
Quando estamos em Cristo passamos da morte para a vida, e isto também inclui os músicos, que muitas vezes pensam que são exceções a esta regra. Quando estamos em Cristo, começamos o processo de santificação, ou seja, o processo onde permitimos que Deus renove nossos pensamentos, nos transforme, nos separe e nos purifique de todas as coisas que Ele não se agrada. Paulo diz aos Romanos: "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Rm. 12:1-2).
Vejamos porque um músico se acha exceção às regras: A igreja tem deixado de lado as atitudes erradas dos músicos, simplesmente porque "cantam ou tocam bonito". E se esses músicos continuarem na plataforma para cantar e tocar, eles nunca terão a possibilidade de confrontar suas atitudes. E se as pessoas disserem assim para o músico: "Ah! que bonito estava este cântico, você quando cantou me abençoou muito...", o músico sente que Deus o usou para abençoar aquela pessoa, e já que Deus o está usando desta maneira não sente a necessidade de mudar suas atitudes. Veja bem, em quase todos os casos, quando você coloca o músico para sentar (o famoso "banco"), no momento que tira a plataforma que ele tanto desfruta é o momento em que surgem os problemas, porque o músico não quer perder o reconhecimento.
Em primeiro plano, ele não quer confrontar suas próprias atitudes incorretas, não vê a correção como algo necessário para sua própria vida e vive se justificando; mas quando é tirada do músico a oportunidade de fazer "brilhar" seus grandes talentos diante de todos, ele é confrontado com suas atitudes, e pode ter uma oportunidade de corrigir seus erros. No entanto, se ele continua desfrutando da plataforma e falso reconhecimento, não tem a oportunidade de confrontar seus próprios erros. Por isso é que nós líderes devemos estar ajudando e motivando os músicos a serem parecidos com Jesus. Em vez de enxergarmos como problemáticos, devemos dedicar mais tempo à eles, porque podem vir a ser uma grande força a favor do mover de Deus em qualquer lugar.
COMO CRISTO?
Uma das coisas tristes que tem acontecido em nossas igrejas é que muitos de nós músicos cristãos temos como referenciais para nossa vida músicos do meio secular, admiramos e queremos nos espelhar naqueles os quais consideramos como os "grandes músicos" dos dias atuais, pois estes possuem grandes talentos e o reconhecimento do público, fazem sucesso, ganham fortunas, são admirados por suas músicas e são reverenciados se tornando verdadeiros referenciais para muitos de nós, ou seja, tudo aquilo que eles falam e fazem têm um poder de influência muito grande sobre a nossa vida e nossas atitudes. Infelizmente temos nos espelhado em pessoas deste tipo, que possuem talentos sim, mas também um péssimo caráter. Normalmente são músicos corrompidos, envolvidos com drogas, vícios, prostituição de toda sorte, possuem conceitos equivocados sobre as coisas e valores da sociedade totalmente fora daquilo que temos conhecido pela Palavra de Deus. Fico pensando, será que está faltando referenciais dentro do Corpo de Cristo para nós músicos cristãos? Que tipo de referencial estamos buscando? São os que fazem sucesso? São os que ganham muito dinheiro com sua música? São os que cantam e tocam bem mas não tem caráter? Com que classe de músicos temos nos identificado? Com quem queremos ser parecidos? Está claro o padrão bíblico que Deus tem para nós? Quais são as nossas verdadeiras motivações? Deus estabeleceu uma pessoa que é o modelo para todas as áreas da nossa vida, e esta pessoa chama-se Jesus! Devemos comparar a nossa vida com quem é o nosso maior exemplo: Jesus! Ser músico como Jesus requer compromisso, renúncia, entrega e responsabilidade. Infelizmente, não encontramos músicos que queiram ser parecidos com Jesus, porque na verdade isto muitas vezes não trará "ibope", sucesso e reconhecimento, dinheiro e conforto, etc. O músico como Cristo não vive mais para si mesmo, voltado para suas próprias coisas, ele se preocupa menos com seus dotes musicais, com sua musicalidade e sua performance, e se preocupa mais em abençoar as pessoas. Na verdade, ele encara a música não como um fim em si mesma, mas como um meio pelo qual alcançará o seu objetivo: resgatar pessoas! Temos um chamado: "E disse Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." (Mt 4:19). Somos pescadores de homens! Jesus não vivia para Ele mesmo, pelo contrário, se dava, se entregava, se desgastava a favor das pessoas. Sua paixão era ver as necessidades dos outros e ajudá-los. Estava tão desinteressado em si próprio que não tinha lugar onde passar a noite: "Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." (Mt 8:20). A Bíblia menciona a compaixão que Jesus tinha pelas pessoas: "Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor." (Mt 9:36). Jesus não buscava seus próprios interesses e não estava preocupado com o sucesso, e estas são características que todos nós músicos cristãos devemos ter! Cada vez que pensarmos em ter atitudes erradas em relação aos dons e talentos que o Senhor nos deu, devemos nos lembrar que Jesus viveu para servir as pessoas e para dar sua vida em resgate de muitos: "...assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate de muitos." (Mt 20:28). Mediante este texto podemos dizer que ministério significa servir e dar. Quem não está disposto à servir e dar sua própria vida não pode ter nenhum ministério!
O Servir e o Dar são palavras que devem caracterizar nós músicos. Este deve ser o nosso estilo de vida! Reflita nisto:
Servir
Lc. 22:24-27 - "...antes o maior entre vós seja como o menor..."
At. 20: 7-24 - "...servindo ao Senhor com toda a humildade..."
Ef. 6:6-8 - "...não servindo somente à vista, como para agradar aos homens..."
Hb. 6:9-12 - "...pois servistes e ainda servis aos santos..."
Dar
Mt. 10:7-8 - "... de graça recebestes, de graça dai..."
Mt. 14:15-16 - "... dai-lhes vós de comer..."
At. 20:35 - "... coisa mais bem-aventurada é dar do que receber..."
II Co. 8: 1-5 - "... e ainda acima das suas posses, deram voluntariamente..."
Você quer ser um músico segundo Cristo?
Filipenses 2:5-11 - Para sermos músicos segundo Cristo precisamos imitá-lo:
1- Se esvaziou - do orgulho, da soberba, do "eu", do egoísmo, das impurezas.
2- Tomou forma de servo - se doava em favor das pessoas. Levitas - eram aqueles que estavam aptos para servir.
3- Humilhou-se - renunciou os seus direitos.
4- Foi obediente - obediência incondicional.
Desafio para os músicos
Nós, músicos cristãos, não precisamos buscar modelos no meio secular, mas o desafio é sermos modelo para essas pessoas vivendo a vida de Cristo. Vamos nos aprimorar, estudar, ler, orar, se dedicar, e ter um compromisso com a excelência naquilo que iremos fazer.
Mas lembre-se músico: você não precisa de dinheiro, de fama, reconhecimento e sucesso, o que você mais precisa na sua vida é Jesus! As demais coisas o Senhor vai tratar de cuidar de você: "...buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mt. 6:33). Não tenha um coração dividido, não faça "esquemas" com os talentos que o Senhor te deu para obter dinheiro e sucesso, não se venda por nenhum "preço", mas tenha um coração íntegro e reto na presença de Deus porque a Bíblia diz que "O homem fiel será cumulado de bênçãos..." (Pv. 28:20; 10:6; Mt. 25:23). As bênçãos do Senhor virão até você!
Que possamos ser músicos que toquem bem sim, mas que ao tocarmos e cantarmos flua uma unção profética que irá causar impacto na nossa geração! Sejamos músicos parecidos com Cristo!

Ronaldo Bezerra
Líder do Ministério de Música da Comunidade da Graça

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Pr. Jerry Adriani - Derrubando o espírito de "Diana dos Efésios".wmv

Pastor Jerry - Derrubando a rainha dos céus.

Serie de ministrações sobre libertação na comunidade Batista Gileade. Nesse encontro o Pastor Jerry faz um intenso estudo sobre o poder da rainha dos céus e ensina segundo a palavra de Deus a derrubá-la.

domingo, 7 de outubro de 2012

Jejum: fonte de santificação




Compreendendo o jejum na santificação

Muitos cristãos hoje desconhecem o que a Bíblia diz acerca do jejum. Ou receberam um ensino distorcido ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto.
Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele. Penso que Deus queira despertar-nos para a compreensão e prática deste princípio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão.
Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos.

A BÍBLIA ORDENA O JEJUM?
Não. No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Lv.23:27), que também ficou conhecido como “o dia do jejum” (Jr.36:6) e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” (At.27:9).
Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum. Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma correta de faze-lo.

Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos :
“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt.6:16-18).
Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados!
Algumas pessoas dizem que se as epístolas não dizem nada sobre jejuar é porque não é importante, e desprezam o ensino de Jesus sobre o jejum. Isto é errado! Jesus não veio ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele veio instituir a Nova Aliança, e todos os seus ensinos apontavam para as práticas dos cidadãos do reino de Deus.

Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos que ensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado (Mt.28:20), inclusive o modo correto de jejuar!

O próprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atos que os líderes da Igreja também o faziam. Registros históricos dos pais da igreja também revelam que o jejum continuou sendo observado como prática dos crentes muito tempo depois dos apóstolos. O jejum, portanto, deve ser parte de nossas vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bíblico.
Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer por falta de tempo ministrando ao povo – Mc.6:31, quer por passar as noites só orando sem comer – Mc.6:46), devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação).
Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc.18:12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás chegaram a questionar Jesus acerca disto:
“Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão.” (Lc.5:33-35).

O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse que depois que Ele fosse “tirado” do convívio direto com os discípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar. Jesus não se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte e ressurreição/reaparição aos discípulos (ao mencionar os dias que eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de sua morte.
Contudo, Jesus deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias não era o que Deus esperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em secreto, sem alarde.

Sabe, o jejum pode ser uma prática vazia se não for feito de maneira correta. Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo começou a indagar:
“Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?” (Is.58:3a).
E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada:
“Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.” (Is.58:3b,4).
Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida.

O PROPÓSITO DO JEJUM
Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum: “O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”. O jejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma.
Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobre o jejum:
“Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.” (Mc.2:22).

O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente preparada mas, com o passar do tempo envelhecia e ressecava. O vinho, era o suco extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto, quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipiente de pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo.
Com essa ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinho novo que Ele traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou recipiente do vinho) é nosso corpo. A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de “renovar” nosso corpo. A Escritura ensina que a carne milita contra o espírito, e a melhor maneira de receber o vinho, o Espírito, é dentro de um processo de mortificação da carne.

Creio que o propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Há outros benefícios que decorrerão disto, mas esta é a essência do jejum.

Alguns acham que o jejum é uma “varinha de condão” que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando jejuamos, não devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus. A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem.
Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se expressar.
Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mt.17:21), ele não limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mt.17:19,20) como um fator decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação.

O jejum ajuda a liberar a fé! O que nos dá vitória sobre o inimigo é o que Cristo fez na cruz e a autoridade de seu nome. O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada.

Mas apesar do propósito central do jejum ser a mortificação da carne, vemos vários exemplos bíblicos de outros motivos para tal prática:
a) No Velho Testamento encontramos diferentes propósitos para o jejum:
Consagração – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm.6:3,4);

Arrependimento de pecados – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (I Sm.7:6, Ne.9:11);
Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois pela morte de Abner. (II Sm.1:12 e 3:35);

Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte (II Sm.12:16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (II Cr.20:3);
Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed.8:21-23); Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et.4:16);
Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos (Sl.35:13);

Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn.9:3, 10:2,3)
b) Nos Evangelhos
Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt.17:21);
Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando freqüentemente (Lc.2:37);
Preparar-se para o Ministério – Jesus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc.4:1,2);
c) Em Atos dos Apóstolos vemos a Igreja praticando o jejum em diversas situações, tais como:
Ministrar ao Senhor – Os líderes da igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao Senhor (At.13:2);
Enviar ministérios – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados (At.13:3);
Estabelecer presbíteros – Além de impor as mãos com jejum sobre os enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na igreja local, o que revela que o jejum era um princípio praticado nas ordenações de ministros (At.14:23).
d) Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (II Co.6:3-5; 11:23-27).

DIFERENTES FORMAS DE JEJUM
Há diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bíblia são:
a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:
“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas.” (Dn.10:2,3).
O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo.
O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas.
Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn.9:3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.
b) Jejum NORMAL. É a abstinência de alimentos mas com ingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!):
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.” (Mt.4:2).
Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).
c) Jejum TOTAL. É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias.
A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:
Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela:
“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.” (Et.4:16).
Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera:
“Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.” (At.9:9).
Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição diferente que explicaremos adiante). A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo.
Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo.

A DURAÇÃO DO JEJUM
Quanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua.
Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras:
1 dia – O jejum do Dia da Expiação
3 dias – O jejum de Ester (Et.4:16) e o de Paulo (At.9:9);
7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31:13);
14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At.27:33);
21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn.10:3);
40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc.4:1,2);
OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex.34:28) e Elias (I Re.19:8) jejuando períodos de
quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível. Mas ele foi envolvido pela glória divina.
O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo “depósito”, uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.

Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum… Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará “preso” no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico:
Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes.
“Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec.5:4,5).

É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto. Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper.
Mas também já comecei jejuns sem a intenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto.
O JEJUM PROLONGADO
Há algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob a direção de Deus (as Escrituras mostram que Jesus foi guiado pelo Espírito ao seu jejum no deserto – Lc.4:1). Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarenta dias, embora eu, pessoalmente, não tenha feito um jejum tão longo. Cada um deles confirma ter recebido de Deus uma direção para tal.

Vale ressaltar também que certos cuidados devem ser tomados. Não podemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta para desintoxicação do organismo antes do jejum é recomendada, e também na quebra do jejum prolongado (mais de 3 dias).
Procure orientação e acompanhamento médico se o Senhor lhe dirigir a um jejum deste gênero. Há muita instrução na forma de literatura que também pode ser adquirida.

PODEMOS FALAR QUE ESTAMOS JEJUANDO ?
Algumas pessoas são extremistas quanto a discrição do jejum, enquanto outras, à semelhança dos fariseus, tocam trombeta diante de si.
Em Mateus 6:16-18, Jesus condena o exibicionismo dos fariseus querendo parecer contristados aos homens para atestar sua espiritualidade.
Ele não proibiu de se comentar sobre o jejum, senão a própria Bíblia estaria violando isto ao contar o jejum que Jesus fez… Como souberam que Cristo (que estava sozinho no deserto) fez um jejum de quarenta dias? Certamente porque Ele contou!
Não saiu alardeando perante todo mundo, mas discretamente repartiu sua experiência com os seus discípulos.
Eu, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelo relato das experiências de outros irmãos. Depois é que comecei (aos poucos) a entender o ensino bíblico sobre o jejum. E louvo a Deus pelas pessoas que me estimularam!
Sabe, precisamos tomar cuidado com determinadas pessoas que não tem o que acrescentar à nossa edificação e somente atacam e criticam.
Lembro-me que o primeiro jejum que fiz na minha adolescência: cortei só o almoço mas tomei um refrigerante para não “sofrer” muito; fiz isto para orar por um amigo que queria ver batizado no Espírito Santo. Aquele rapaz já havia recebido tanta oração, mas nada havia acontecido ainda.
Portanto, jejuei e orei em seu favor. Hoje sei que não foi grande coisa mas, na época, foi o meu melhor. Pois bem, alguém ficou sabendo e me ridicularizou, disse que jejum de verdade era ficar o dia todo sem comer nada e bebendo no máximo um pouco de água; esta pessoa disse que eu estava perdendo meu tempo e que só fizera um “regimezinho”, pois o verdadeiro jejum não admitia nem bala açucarada na boca, quanto mais um refrigerante!… mas naquele dia meu amigo foi cheio do Espírito Santo e preferi acreditar que o jejum funcionava.
Depois ouvi outros irmãos comentarem sobre jejuar mais de um dia e “fui atrás”, e assim, aos poucos, fui aprendendo (a jejuar e sobre o jejum) aquilo que não aprendi na igreja ou na literatura cristã. Penso que de forma sábia e cuidadosa podemos estimular outros à prática do jejum, basta partilharmos nossas experiências e incentiva-los.

CONCLUINDO
Haverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos a necessidade de faze-lo. Já passei anos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmos estes, foram poucos.
E houve épocas em que, seguidamente sentia a necessidade de faze-lo. Porém, penso que o jejum normal de um dia de duração é algo que os cristãos deveriam praticar mais, mesmo sem sentir nenhuma “urgência” espiritual para isto.
Devemos ser sensíveis e seguir os impulsos do Espírito de Deus nesta área. Isto vale não só para começar a jejuar, mas até para quebrar o jejum. Já fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que não deveria faze-lo, pois a motivação já não era mais a mesma…
Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiência fortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática!

Fonte: http://estudos.gospelmais.com.br/compreend

endo-o-jejum.html

Santidade ao Senhor!



"sem santidade ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14).

O que não é a santificação
1. Não é ter apenas aparência de piedade
2. Não é fanatismo
3. Não é isolamento

O que Realmente vem a ser santificação? De uma coisa eu sei, é a vontade de Deus para com os seus filhos amados.

A palavra santificação vem do hebraico "kadosh" e do grego "Ágios", que significa SEPARADO. Mas separado do que? Do pecado, a imundícia, dos desejos desenfreados da carne, isso é ser Kadosh.

A santificação é uma das bênçãos da salvação. É o meio pelo qual nós, cristãos, vamos aos poucos abandonando as práticas do pecado e nos tornando semelhantes a Cristo. Nosso objetivo não é tratar da santificação posicional, que nos garante já o título de santos, mas trataremos do processo que vai nos tornando parecidos com Cristo. Segundo as Escrituras, ela é um processo. O homem participa desse processo, separando-se de todas as coisas que o tornam impuro.

Esse é o ensinamento das Escrituras, o qual deixa bem claro a participação do homem nesse processo: “sede santos”, “segui a paz e a santificação”, “vossa santificação”, “sede meus imitadores”, “buscai as coisas que são de cima”, “a inclinação da carne”, “concupiscência”, “a boca fala do que o coração está cheio”, “práticas da carne”, etc, todas essas citações colocam o homem como parceiro de Deus na santificação.

A santificação é um processo que jamais alcançaremos plenamente enquanto não formos transformados, e isso só ocorrerá por ocasião da volta de Cristo Jesus (1 Co 15.52-53). Enquanto estivermos aqui, nós precisamos participar de um processo que chamamos de santificação. Esse é um processo que exige de nós que lutemos diariamente para permanecermos nele; não podemos estacionar, nem parar, mas ir avante, aos poucos, avançando como numa estrada reta por onde temos que chegar ao nosso destino. Nessa estrada nunca estamos sozinhos, pois nos seria impossível caminhar nela por nossa própria capacidade; é aí que Deus propõe uma parceria. Na santificação, a humanidade também coopera com Deus, mas é apenas uma cooperação, porque o homem não tem como caminhar sozinho na estrada que conduz à santificação. A santificação é um processo, porque aqui, diferentemente da justificação e da regeneração, Deus não declara o homem santo (como faz na justificação e na regeneração), Ele vai nos santificando, porque nós também participamos.

Mas poderíamos insistir em nosso questionamento: por que aqui, em vez de nos declarar santos, ele nos faz caminhar? Não seria melhor ele ter nos declarado santo? Isso nos pouparia muitos desgastes. Sim, mas não é nosso objetivo neste texto trabalhar essas questões; enfocaremos o fato de a santificação ser um processo.

Deus nos convida a caminhar na estrada que leva à santificação porque, durante esse período de caminhada, ele vai ao nosso lado, e isso se torna uma grande oportunidade para nós o conhecermos melhor. É justamente quando achamos que vamos sucumbir na caminhada que Ele nos mostra que é possível, com a ajuda dele, dizermos não às coisas que não lhe agradam. Temos o bom exemplo de Jesus, que veio a este mundo e como homem trilhou a caminhada da obediência, demonstrando, assim, que não é difícil para o homem continuar nessa caminhada. É na caminhada que nós nos tornamos semelhantes a Cristo. É na caminhada da santificação que Deus se revela para nós, e sua presença nos encoraja a irmos adiante.
Chamamos a santificação de processo porque é isso que ela é. O crente em Jesus entra nessa estrada logo quando aceita Cristo como salvador, e é aí que começa o processo. A cada dia, a cada mês, a cada ano, vamos deixando as práticas do velho homem, que era escravo do pecado, e passamos a agir gradativamente como Jesus agiria.

Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos.

Jeová nos quer separado de todo o pecado desse mundo, e como exemplo Ele também se mostra separado daquilo que é mau. Talvez você diga: mas ele é Deus!!! Então eu te digo que Ele mesmo disse que nós somos feitos a sua imagem e semelhança, se Deus disse que nos quer santo, então é por que podemos ser santos, então busque e verá o quanto é maravilhoso se santificar.

O pecado nos veste com uma capa de engano. Portanto, o primeiro estágio para alcançarmos a santidade envolve a exposição do nosso coração à verdade e a eliminação das mentiras que estão dentro dele. Este processo de santificação é realizado pelo Espírito Santo, e a for¬ma pela qual o Espírito nos santifica é a verdade. Uma vez que o Espírito tenha vencido o poder do engano em nossa vida, ele poderá vencer o poder do pecado.

Jesus descreveu aqueles que frutificam no reino de Deus como os que, tendo um "coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança". A primeira virtude necessá¬ria para a frutificação é um coração honesto. Pois sem amor pela ver¬dade, nenhuma área de nossa vida pode ser acertada.

No processo de santificação há uma necessidade de contrastar-se entre Deus e as coisas que Ele criou. Na gênese de todas as coisas Deus pronuncia seu “muito bom” sobre o homem. Isto significa dizer que o ser criado a sua imagem e semelhança tinha a aprovação do seu criador. Eis a razão pela qual Deus requer nossa devoção a Ele acima de tudo. Em Deuteronômios 6.14-15, o Senhor Jeová reclama essa exclusividade.

Requer também uma separação para Ele, conforme se lê no v.5, exigindo com isto uma entrega total e irrestrita. O “santificai-vos” de Deus é condição formal para se obter as maravilhas prometidas por Ele. É o que leva o Apóstolo Paulo a escrever aos romanos que se lê no cap. 12.1-2, insistindo na apresentação do corpo santificado como sacrifício ao Senhor.

Deus requer ainda uma purificação moral e espiritual. Isto é de sua exclusiva vontade (I Ts. 4.3)

É uma realização exclusivamente divina, realizado por meio de Cristo e através do Espírito Santo (Ez 37.28; 1Ts 2.23; Jd 1; Hb 2.11; 13.12; Rm 15.16; 1Co 6.11; 1Ts 4.8);

• O crente é separado para Deus e para o Seu serviço (Gl 4.3; 1Co 6.17);
• Cristo é o nosso maior exemplo de santidade, porquanto Ele é a nossa santificação (1Co 1.30);
• O crente é conduzido à mortificação da natureza pecaminosa por meio da santificação (1Ts 4.3);
• É dito que sem santidade ninguém verá a Deus (Rm 6.22; Ef 5.7-9; Hb 12.14);
• A santificação torna a oferta dos santos aceitável a Deus (Rm 15.16);
• É da vontade Deus que os crentes sejam santos (1Ts 4.13); os ministros de Deus são separados para o serviço divino por meio da santificação (Jr 1.5).


Josué 3:5 "Santificai-vos, pois amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós".

Hebreus 12: 14 "Sem santificação ninguém verá a Deus".

Santificação significa: "tornar santo", "consagrar", "separar do mundo e do pecado".

Que coisa difícil é para nós, separarmo-nos do mundo e do pecado. O mundo é tão atraente, tem tantas coisas boas e fáceis aos olhos da carne. Mas a Bíblia diz que sem santificação ninguém verá a Deus. Por isso todos nós temos que buscar a santificação diariamente. E é o Espírito Santo quem nos conduz a santificação.

2 tessalonicenses 2:13 - "Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade."

1 Pedro 1:2 - eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.

A santificação muitas vezes tem seu sentido confundido com ser santo, relativo a sem pecado, coisa que nós não podemos ser (Romanos 8:23-24 - "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus"). Na santificação, Deus nos purifica de todo o mal e pecado. E a santificação não diz respeito só a nós seres pensantes, mas também as coisas inanimadas. Devemos santificar tudo o quanto entrardes em nossa casa, para que não sejamos contaminados com o mal e o pecado. A santificação só ocorre com a nossa cooperação. Essa cooperação está descrita em 2 Coríntios 6:14-18:

"14 - Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?

15 - Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?

16 - Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

17 - Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei,

18 - serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso."


Aqui julgo desigual se refere que ou você serve a Deus ou ao diabo. O homem não deve unir aquilo que naturalmente é separado. Isto é, não devemos ter amizades intimas com incrédulos, pois isso pode ofuscar a luz de Deus na vida do crente. Mas isso também não quer dizer que não devemos falar com os incrédulos, mas é muito pelo contrário temos que falar do amor de Cristo para todos nós, falar que Jesus veio para Salvar, Curar e Libertar temos que evangelizá-lo e fazê-lo discípulo de Jesus. Mateus 28: 19 - "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;" Esse é um dos primeiros modos de cooperarmos com a nossa santificação.

A segunda forma de nós cooperarmos com a nossa santificação é abstermo-nos da prostituição, 1 Ts 4:3-8:

" 3 - Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;

4 - que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra,

5 - não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus;

6 - e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador,

7 - porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação.

8 - Destarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo".

Prostituição refere-se não só a vender o corpo, mas também ao adultério, homossexualismo, lesbianismo e outras imoralidades sexuais. Abstendo-nos de imoralidades sexuais estaremos cooperando para nossa santificação.

A terceira forma de cooperarmos está em 1 João 1. 9:

9 - Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Devemos confessar os nossos pecados a Deus. Devemos admitir a Deus, nossa pecaminosidade, e nossos pecados que cometemos durante o dia, concordando com a afirmação de Deus de que somos pecadores. E devemos admitir que somos pecadores acompanhados da determinação de nos livrar do pecado.

A quarta forma de cooperação, é evitar que palavras torpes, ou mais conhecidas como palavrões saiam de nossa boca.


SANTIFICAÇÃO PASSADA
Significa que o crente já foi posicionalmente separado em Cristo (At. 20. 32; 1 Co. 1:2; 1:30; 6:9-11; He. 10:10, 14). No novo nascimento, cada crente está sendo eternamente santificado em Cristo, é retirado do poder do diabo para dentro da família de Deus (Jo. 1: 14; Ga. 4:4-6), do reino do diabo para dentro do reino de Cristo (Col. 1. 12,13); da velha criação para a nova criação (2 Co. 5:17). Esta santificação é uma realidade eterna e está baseada numa nova posição spiritual que o Cristão tem em Jesus Cristo. Os crentes de Corinto não estavam sem pecado, e apesar disso foram chamados de santos e foi escrito que foram santificados (1 Co. 1:2, 30). Neste sentido, o Cristão pode dizer, "ESTOU santificado em Cristo." Quando fomos chamados do mundo éramos pecadores, mas quando aceitamos a Jesus o que aconteceu? Rm. 9: 30; Rm. 5: 1 e 17; Rm. 5: 8; Ef. 2: 13.

Como nós éramos no passado, como andávamos? I Co. 12: 2; Ef. 2: 11 e 12; Ef. 5: 8.

No passado dizíamos conhecer a Deus, dízíamos ser amigos de Deus, mas na verdade não éramos. Rm. 5: 10; Cl. 1: 21; Tg. 4: 4.

Quando nós encontramos o Senhor Jesus e o aceitamos e nos balizamos e aconteceu? Rm. 6: 6; I Co. 5: 7; Cl. 3: 9 e 10. Se verdadeiramente tomarmos posse da vida cristã, e nos despojarmos do velho homem. O que aconteceu? Is. 43: 25; II Co. 5: 17; Hb.10: 19 a 20.

SANTIFICAÇÃO PRESENTE
Para permanecermos neste caminho como deve ser a nossa vida? (Cl. 1: 22; I Ts. 3: 13; I ts. 5: 23 e 24; Rm. 12: 1).
Por que é necessário que se viva em Santificação? (I Ts. 4: 3 - 7; Hb. 12: 14; II Ts. 2: 13). Se nós olharmos para a Palavra de Deus, vamos ver que a ordem de Deus para nós é a Santificação. (I Pd. 1: 16; Ef.1. 4; I Pd. 2: 4 e 5).
Muitos podem dizer: Mas o que é ser santo? Ser santo é vencer a carne. (Rm. 8: 12) o mundo (I Jo. 5: 4) O pecado (Rm. 6: 14) e finalmente vencer a Satanás. (Tg. 4: 7).
Temos que andar em Santidade por que aqueles que em nós habita é Santo. (I Co. 3: 16; I Co. 6: 19 e 2o; Rm. 5: 5).
Indica o processo pelo qual o Espírito Santo gradualmente muda a vida do crente para dar vitória sobre o pecado. Esta é a santificação prática. Trata-se do crescimento cristão, deixando o pecado do lado e vestindo dedicação a Deus (Ro. 6:19, 22; 1 Th. 4:3, 4; 1 Pe. 1:14-16). [Nota do tradutor: A palavra inglesa “godliness” aparentemente não tem tradução própria em português. Ela significa algo parecido como “ser semelhante, ser um reflexo de Deus”. O dicionário somente indica “piedade, dedicação a Deus”.] Este processo atual de santificação nunca acaba nesta vida (1 Jo. 1:8-10). O Cristão precisa resistir ao pecado até ser levado deste mundo através da morte ou na volta de Cristo. Neste sentido, o Cristão pode dizer, "ESTOU SENDO santificado pelo poder de Deus."

SANTIFICAÇÃO FUTURA
VIDA ETERNA E GLÓRIA: Como ficaremos quando Jesus nos vier buscar? Como ficará o nosso corpo? (Rm. 8: 17; Rm. 8: 29 e 30; Fp. 3: 20 e 21).

Como podemos ter a certeza de que o nosso futuro é de Glória? Rm. 8: 18; Rm. 9: 23 e 24; I Co. 15: 41 -43 e 44. Sabemos que a santificação é a chave que abre a porta para a Vida Eterna, podemos dizer é fácil ganhar a Vida Eterna. (Mt. 7: 14; Mt. 22: 14; Mt. 11: 25.)

Quando Jesus vier na Sua Glória para dar a Vida Eterna para aqueles que venceram, o que dirão eles? (Jó. 42: 5; Is. 25: 9; Lc.2: 30.)

É a perfeição que o crente vai desfrutar na ressurreição (1 Tes. 5:23). Na vinda de Cristo, cada crente receberá um corpo novo que estará sem pecado. O Cristão não terá mais de resistir ao pecado ou de crescer para a perfeição. Sua santificação estará completa. Ele estará inteira e eternamente separado do pecado e para Deus. Neste sentido, o Cristão ESTARÁ santificado na volta de Cristo.

Vivemos num mundo que tem sido manchado, por milhares de anos, pelo pecado. Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus não pretende que nos isolemos deste mundo (Jo 17.14-21), mas que fujamos dos seus pecados (1tm 6.11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas (MT 5.14-16). Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos: "Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1 Pe 2.21-22).

Que Deus nos ajude a permanecermos fiéis a Ele até ao grande dia do arrebatamento da Igreja quando não mais precisaremos seguir um processo, mas atingiremos o padrão absoluto de santidade como Deus possui (Jo 3.1,2).

Palavra chave de um relacionamento...



A PALAVRA CHAVE DE UM RELACIONAMENTO DE SUCESSO,

É "RESPEITO".

Pr. Josué Gonçalves

"Os gritos começam quando termina a inteligência".

Quando acaba o respeito, é sinal de que o casamento está 'doente' e
corre perigo. Quando acaba o respeito, o casamento perde o brilho e a
relação se torna se um peso. A Bíblia diz que o marido deve tratar a
mulher com dignidade (1 Pe 3 ); que a mulher deve respeitar o marido
(Ef 5) e que os filhos devem honrar seus pais (Ef 6).

Casais inteligentes preservam este valor a todo custo. Lembre-se, quem
sabe respeitar o próximo, constrói confiança e credibilidade. Uma
mulher desrespeitada perde sua admiração e apreço pelo marido. Um
marido desrespeitado vive pela metade. Quando, como e aonde deve haver
respeito no relacionamento de casal:

· Respeitar os limites do outro. Qualquer pessoa de bom senso
não entra no quarto sem bater na porta. A porta é um dos limites que
demarca o espaço do outro. O respeito aos limites contribui para que a
convivência seja agradável e enriquecedora.

· Respeitar as diferenças do cônjuge. Só haverá unidade sadia
no casamento, se o casal respeitar as diferenças.

· Respeitar a família de origem do cônjuge. A maneira como você
trata a família do seu cônjuge, determina a qualidade do seu
relacionamento conjugal.

· Respeitar o momento do outro. Não é toda hora e nem todo dia
que o cônjuge está bem humorado, alegre, motivado etc.

· Respeitar a maneira de enxergar do outro. Homem e mulher
olham na mesma direção, foca a mesma figura, mas cada um vê de forma
diferente.

· Respeitar a opinião do outro. O fato de o líder sempre dar
a ultima palavra, não significa que sua opinião deve prevalecer
sempre. Prevalece a opinião mais sensata, melhor, mais lucrativa.

· Respeitar a cadência do outro. Cada pessoa se movimenta,
fala, age, decide, anda em uma cadência. Nem sempre o casal tem a
mesma cadência, na maioria das vezes são bem diferentes. É preciso
respeitar e se adaptar.

· Respeitar o direito do outro. Para você ser feliz no
casamento, não é necessário exigir que o outro se anule. O casamento
não é uma chamada para o aprisionamento e nem para a escravidão. O
tripé dos limites é: liberdade, respeito e amor.

· Respeitar a individualidade do outro. Não confunda
intimidade, com invasão de privacidade. Mesmo dentro do casamento,
cada um deve respeitar a individualidade do outro. Por exemplo: O
marido não deve abrir o presente que a esposa ganhou e nem a esposa
abrir a correspondência que chegou para o marido.

· Respeitar o histórico de vida do outro. Conhecer e respeitar
o histórico de vida do cônjuge é um fator determinante para que um se
torne agente de cura para o outro.

· Respeitar os sonhos do outro. Respeitar os sonhos do
cônjuge é contribuir para a realização dos mesmos. Você pode ser um
facilitador da realização dos sonhos do seu cônjuge.

· Respeite as emoções do cônjuge. Se importe por aquilo que é
importante para ele(a). O que para você não significa muito, para o
cônjuge pode ser algo muito importante.

Qualquer casa se torna um lugar prazeroso quando as pessoas se
respeitam mutuamente.

· Você é uma pessoa que procura respeitar seu cônjuge?

· No seu relacionamento conjugal o respeito é um valor que os
dois preservam a todo custo?

· Que nota você daria para o seu cônjuge nesta área?

· O que você acha que dá para mudar a fim de que os dois
cresçam nesta área?

Leitura devocional: 1 Coríntios cap. 13

---------------------------------------------------
www.familiaegraca.com.br

A imposição de mãos



IMPOSIÇÃO DAS MÃOS


Pr Jerry adriani de souza
A imposição das mãos significa comunicar essência espiritual

Embora não ocorra magia, ou feitiçaria, isto é, o ato em si, não tem efeito. O valor do ato está nos princípios de autoridade espiritual e fé. O que é importante é o que o ato representa.
MINISTÉRIO
1. Impor as mãos está relacionado com a autoridade imbuída ao oficiante
1.1. Moisés (oficiante) impõe as mãos sobre Josué (oficializado)
1.1.1. O líder Moisés já havia preparado Josué como seu sucessor, não foi o ato de imposição que garantiu o sucesso da liderança de Josué, mas o ato foi um ritual solene que marcava a transferência de autoridade.
1.1.1.1. Consequentemente, Josué, lembrava que:
1.1.1.1.1. A autoridade que possuía não era resultado de sua própria conquista,
1.1.1.1.2. Mas o esforço em seguir o líder Moisés como exemplo de liderança
1.1.2. A importância do Ato Público de Moisés:
1.1.2.1. O Ato Público da imposição das mãos tinha os seguintes objetivos:
1.1.2.1.1. O ato da imposição era um ato sagrado, demonstrando publicamente que Deus estava endossando, através da imposição das mãos, a liderança de Josué.
1.1.2.1.2. A liderança de Josué era Teocrática, isto é, direcionada por Deus; e não de forma aristocrática, isto é, devido a nobreza de Josué.
1.2. Impor precipitadamente as mãos sobre alguém traz dificuldades sobre o oficiante (ou Oficial, Ministro)! Por quê? Porque impor as mãos inclui também o reconhecimento da autoridade que o oficializado está recebendo. Consequentemente, o oficiante pode tornar-se co-participante dos pecados do oficializado, como? Se não houve tempo suficiente para o candidato ser analisado, o oficializante é culpado de (1) equívoco, (2) falta de discernimento espiritual, (3) concordar com os atos, ou sendo relapso na análise. Podendo perder o respeito quanto a sua qualificação como Oficial (Ministro) da Palavra de Deus. Não vale o risco - A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro. – (1Tm 5.22) Quando Paulo recebeu a notícia que os discípulos estavam formando facções, o apóstolo Paulo agradeceu a Deus por não ter batizados os coríntios. Qual seria a reação de Paulo se ele tivesse imposto as mãos sobre eles? Paulo certamente lamentaria muito. - Dou graças a Deus que a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio; - (1Co 1.14) O ato de impor as mãos tem maior relevância do que o ato de batizar alguém. Se Paulo se preocupava com a seriedade do batismo, a ponto de lamentar, se tivesse batizado um rebelde, qual seria o lamento de Paulo se fosse uma ordenação ministerial?
2. Impor as Mãos está relacionado com o reconhecimento do chamado de Deus.
2.1. Deuteronômio 34.9 - Ora, Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés lhe tinha imposto as mãos; assim os filhos de Israel lhe obedeceram , e fizeram como o Senhor ordenara a Moisés. Moisés, preparou, treinou e acompanhou Josué. Isto estava relacionado ao chamado de Deus na vida de Moisés conforme vemos no capítulo 34 de Deuteronômio.
2.1.1. O povo vendo o caráter de Josué, o chamado de Deus evidente na vida de Josué, reconheceram o ato da imposição das mãos como sinal de autoridade, assim os filhos de Israel lhe obedeceram.
2.1.2. Entre a separação e a ordenação existe um caminho: o tempo probatório. Isso pode ocorrer de forma oficial ou profética.
2.1.2.1. Período probatório oficial – é o período entre a separação e a ordenação definitiva, durante esse período o candidato é colocado em prova. Geralmente esse período ocupa dois anos. Obviamente, não pode ser um neófito, isto é, um recém-convertido ao evangelho.
2.1.2.2. o período profético pode ultrapassar o tempo da separação e da ordenação. Isto é, as profecias que são lançadas sobre o candidato vão cumprir no tempo de Deus, e não necessariamente no período probatório.O candidato pode perder as bênçãos, se desprezar os dons; portanto, o candidato deve buscar e utilizar os dons - Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério – 1 Timóteo 4.14; - Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos – 2 Timóteo 1.6

MINISTRAÇÃO
1. Ministração sem caráter oficial:
1.1. É também comum que irmãos orem uns pelos outros com imposição de mãos, pelas necessidades recíprocas, ou mesmo profetizando.
1.2. É comum irmãos fazerem um círculo sobre o necessitado, orando e impondo as mãos.
2. A imposição das mãos, como ministração:
2.1. A imposição das mãos é um ato de ministrar virtude espiritual.
2.1.1. Durante a ministração haverá imprecação das bênçãos e/ou profecias a ele(a) destinadas.
3. Quem pode Ministrar a imposição das mãos?
3.1. sem caráter oficial, apenas como intercessão: todos os crentes.
3.2. como ministração oficial:
3.2.1. Os pais – os patriarcas abençoavam seus filhos, netos... profetizam sobre eles.
3.2.2. Ministros
3.2.2.1. curas
3.2.2.2. milagres
3.2.2.3. batismo do Espírito Santo
3.2.2.4. profecias
3.2.2.5. dons espirituais
3.2.2.6. separar obreiros
3.2.2.7. separar missionários