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domingo, 23 de setembro de 2012

Como tudo iniciou... Comunidade Batista Gileade

Conheça um pouco da nossa história.

Festa 10 anos comunidade Batista Gileade

Vídeo comemorativo dos 10 anos da Comunidade Batista Gileade. Para aqueles que ainda não estavam lá, vai valer a pena continuar juntos...

Um coração puro, um espírito reto...




Um coração puro, um espírito reto...

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.” Sl 51:10-13
Quem escreveu este salmo? Davi. Ele o escreveu após ter cometido dois pecados que muito entristeceram o coração de Deus: Adultério e assassinato. Quem foi Davi? Davi foi e é pra nós um grande exemplo de servo de Deus, ele foi um homem segundo o coração de Deus, e através deste versículo podemos viajar na palavra de Deus para descobrir o segredo de Davi... Cria em mim, ó Deus, um coração puro – A começar por esta parte do versículo, pode-se compreender em primeiro lugar a humildade de Davi. Davi sabia que, por si mesmo, jamais poderia se purificar ou se justificar perante Deus, por isso ele clama para que o próprio Senhor se compadeça dele ao pedir um coração puro e um espírito inabalável... Devemos ser como Davi, devemos ter consciência de que só Deus pode nos livrar da condenação do pecado, só Deus pode limpar o homem e o seu coração. Se começarmos a mergulhar na palavra, entenderemos porque Davi queria tanto um coração puro. Ele sabia que sem um coração puro ele jamais poderia ver Deus. Assim como no livro de Mt 5:8. Ainda no livro de Sl 24:3-4, a palavra nos diz: Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. E renova dentro em mim um espírito reto – ou inabalável, como está em algumas traduções. E Davi mais uma vez enfatiza a sua necessidade e dependência do Senhor. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Espírito Santo – Davi tinha um grande temor de perder a presença de Deus, ele tinha visto um grande exemplo, que foi o exemplo de Saul. Ele não queria ter o mesmo fim de Saul, por isso ele clama e pede ao Senhor pra que não se afastasse dele nem tampouco retirasse dele o Espírito Santo. Ele amava o Espírito, sabia que se ele tinha paz, era o Espírito de Deus que dava a ele. Onde o Espírito Santo está o mal não pode continuar. Davi declarou o quanto ele precisava do Senhor, o quanto ele era pobre e necessitado de Deus e da sua graça e, por isso ele alcançou misericórdia, nós também podemos alcançá-la. Para alcançar a benção do Senhor, a cura, o perdão, a misericórdia, é preciso de quatro coisas que a Palavra de Deus que é a verdade nos diz: HUMILDADE, ORAÇÃO, BUSCA, CONVERSÃO DOS PECADOS... Isso nos lembra algo? Sim! No livro de II Cr 7:14, a palavra é clara quando o Senhor nos ensina o que devemos fazer para alcançar suas maravilhas. Precisamos ser sarados? Precisamos do perdão do Senhor? Precisamos da cura? Certamente. Então porque não obedecermos a palavra santa do nosso Deus, que é a verdade absoluta. A palavra nos diz que nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. I Co 13:8. E antes no livro no livro de Jo 17:17, ela nos diz: Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. A Bíblia Sagrada é um livro completo pra mim e pra você, é preciso examiná-la. Há uma expressão muito interessante: Devemos “ruminar” a palavra de Deus, refletir na palavra do Senhor. Não basta ler, é preciso pedir ao Espírito Santo para que nos revele a vontade do Senhor através da palavra... Em nome de Jesus, cuide bem do Espírito Santo, vigie e zele para não entristecê-lo, ele é o seu presente mais preciso. Se você perdê-lo, vai ser um prejuízo muito grande na tua vida, eu diria o maior. Nós não estamos órfãos porque o Senhor nos enviou esse consolador, muitas vezes temos negado esse presente, temos deixado o Espírito de lado pra fazer nossa vontade. Cuidado! Cuidado, porque a inclinação da carne, do pecado é a morte, mas, a inclinação do Espírito é vida e paz. E Davi sabia disso, por isso tão grande temor em perder o Espírito Santo de Deus. Ele clamou: Deus! Ó Deus, eu preciso de Ti, do teu Espírito, da tua paz... Davi era tão pecador quanto nós, porem, nele havia os quatro ingredientes que foram citados anteriormente. Sim, já dissemos que ele era humilde, que ele orou ao Senhor, buscou sua face e se arrependeu profundamente dos seus pecados. O Senhor fez de Davi um grande homem. Um simples pastorzinho de ovelhas se tornou o maior rei que Israel conheceu, seu reinado foi próspero, durou quarenta anos. Tudo isso porque Davi soube renunciar todas as demais coisas. Se não renunciarmos nada por amor do Senhor, como poderemos desfrutar das suas bênçãos? Abra o seu coração e faça como Davi. Davi era convertido, ele não tentou se justificar, mas reconheceu que era pecador e miserável da graça de Deus. Conosco não deve ser diferente, pois foi feito um sacrifício muito grande pra que Deus, ao olhar pra nós, veja a marca do sangue de Jesus e se compadeça de nós pecadores. Deus prova seu amor, Rom 5:8. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. E Ele supre todas as nossas necessidades, assim como em Fp 4:19 Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário – neste momento, gostaria que houvesse uma análise de sua vida, pergunte a você mesmo, você tem certeza da sua salvação? Seus atos comprovam isso? Isso não é uma pergunta pra se fazer ao seu irmão, mas sim, a você mesmo. A salvação nos traz paz, quem tem certeza da salvação não teme, pois, sabe que seu futuro é certo ao lado de Cristo Jesus. Como você se sente ao ouvir dizer que Jesus está voltando? Se você estiver preparado, pronto pra subir para a glória que está preparada pra aqueles que são a noiva atenta, limpa e purificada pra estar com o noivo Jesus Cristo, então você pode levar o evangelho àqueles que têm sede de uma água que o mundo não pode dar, pão que o mundo não pode oferecer, vida eterna, paz no Espírito... Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão – por fim, o versículo que o Senhor vai falar muito conosco em nome de Jesus. Davi mostra aqui o seu testemunho, a sua responsabilidade diante de tal obra. Davi fortaleceu-se no Senhor, adquiriu o perdão e agora vai trabalhar pra Deus. As oportunidades de Davi foram grandes, mas ele é diferente de nós? De maneira nenhuma. Deus tem nos dado ricas oportunidades. Quando uma nação está em decadência, apresentam-se oportunidades, é na hora da crise que aparece alguém pra fazer a diferença. Em uma hora assim apareceu Davi. Hoje também nós estamos vivendo uma crise, numa época que é tão desafiadora quanto a de Davi; e hoje o Senhor levanta você pra fazer a diferença. Os salmos de Davi expressam que ele não era capaz de encontrar escape, nem solução, nem forças, exceto no Senhor, portanto fortaleça-se no Senhor e na força do seu poder, como em Ef 6:10. Faça a diferença andando retamente diante do Senhor, com um coração puro, um espírito reto, inabalável, e firme na rocha que é o Senhor Jesus, que é o nosso Amado Pai.“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.” Sl 51:10-13 Quem escreveu este salmo? Davi. Ele o escreveu após ter cometido dois pecados que muito entristeceram o coração de Deus: Adultério e assassinato. Quem foi Davi? Davi foi e é pra nós um grande exemplo de servo de Deus, ele foi um homem segundo o coração de Deus, e através deste versículo podemos viajar na palavra de Deus para descobrir o segredo de Davi... Cria em mim, ó Deus, um coração puro – A começar por esta parte do versículo, pode-se compreender em primeiro lugar a humildade de Davi. Davi sabia que, por si mesmo, jamais poderia se purificar ou se justificar perante Deus, por isso ele clama para que o próprio Senhor se compadeça dele ao pedir um coração puro e um espírito inabalável... Devemos ser como Davi, devemos ter consciência de que só Deus pode nos livrar da condenação do pecado, só Deus pode limpar o homem e o seu coração. Se começarmos a mergulhar na palavra, entenderemos porque Davi queria tanto um coração puro. Ele sabia que sem um coração puro ele jamais poderia ver Deus. Assim como no livro de Mt 5:8. Ainda no livro de Sl 24:3-4, a palavra nos diz: Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. E renova dentro em mim um espírito reto – ou inabalável, como está em algumas traduções. E Davi mais uma vez enfatiza a sua necessidade e dependência do Senhor. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Espírito Santo – Davi tinha um grande temor de perder a presença de Deus, ele tinha visto um grande exemplo, que foi o exemplo de Saul. Ele não queria ter o mesmo fim de Saul, por isso ele clama e pede ao Senhor pra que não se afastasse dele nem tampouco retirasse dele o Espírito Santo. Ele amava o Espírito, sabia que se ele tinha paz, era o Espírito de Deus que dava a ele. Onde o Espírito Santo está o mal não pode continuar. Davi declarou o quanto ele precisava do Senhor, o quanto ele era pobre e necessitado de Deus e da sua graça e, por isso ele alcançou misericórdia, nós também podemos alcançá-la. Para alcançar a benção do Senhor, a cura, o perdão, a misericórdia, é preciso de quatro coisas que a Palavra de Deus que é a verdade nos diz: HUMILDADE, ORAÇÃO, BUSCA, CONVERSÃO DOS PECADOS... Isso nos lembra algo? Sim! No livro de II Cr 7:14, a palavra é clara quando o Senhor nos ensina o que devemos fazer para alcançar suas maravilhas. Precisamos ser sarados? Precisamos do perdão do Senhor? Precisamos da cura? Certamente. Então porque não obedecermos a palavra santa do nosso Deus, que é a verdade absoluta. A palavra nos diz que nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. I Co 13:8. E antes no livro no livro de Jo 17:17, ela nos diz: Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. A Bíblia Sagrada é um livro completo pra mim e pra você, é preciso examiná-la. Há uma expressão muito interessante: Devemos “ruminar” a palavra de Deus, refletir na palavra do Senhor. Não basta ler, é preciso pedir ao Espírito Santo para que nos revele a vontade do Senhor através da palavra... Em nome de Jesus, cuide bem do Espírito Santo, vigie e zele para não entristecê-lo, ele é o seu presente mais preciso. Se você perdê-lo, vai ser um prejuízo muito grande na tua vida, eu diria o maior. Nós não estamos órfãos porque o Senhor nos enviou esse consolador, muitas vezes temos negado esse presente, temos deixado o Espírito de lado pra fazer nossa vontade. Cuidado! Cuidado, porque a inclinação da carne, do pecado é a morte, mas, a inclinação do Espírito é vida e paz. E Davi sabia disso, por isso tão grande temor em perder o Espírito Santo de Deus. Ele clamou: Deus! Ó Deus, eu preciso de Ti, do teu Espírito, da tua paz... Davi era tão pecador quanto nós, porem, nele havia os quatro ingredientes que foram citados anteriormente. Sim, já dissemos que ele era humilde, que ele orou ao Senhor, buscou sua face e se arrependeu profundamente dos seus pecados. O Senhor fez de Davi um grande homem. Um simples pastorzinho de ovelhas se tornou o maior rei que Israel conheceu, seu reinado foi próspero, durou quarenta anos. Tudo isso porque Davi soube renunciar todas as demais coisas. Se não renunciarmos nada por amor do Senhor, como poderemos desfrutar das suas bênçãos? Abra o seu coração e faça como Davi. Davi era convertido, ele não tentou se justificar, mas reconheceu que era pecador e miserável da graça de Deus. Conosco não deve ser diferente, pois foi feito um sacrifício muito grande pra que Deus, ao olhar pra nós, veja a marca do sangue de Jesus e se compadeça de nós pecadores. Deus prova seu amor, Rom 5:8. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. E Ele supre todas as nossas necessidades, assim como em Fp 4:19 Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário – neste momento, gostaria que houvesse uma análise de sua vida, pergunte a você mesmo, você tem certeza da sua salvação? Seus atos comprovam isso? Isso não é uma pergunta pra se fazer ao seu irmão, mas sim, a você mesmo. A salvação nos traz paz, quem tem certeza da salvação não teme, pois, sabe que seu futuro é certo ao lado de Cristo Jesus. Como você se sente ao ouvir dizer que Jesus está voltando? Se você estiver preparado, pronto pra subir para a glória que está preparada pra aqueles que são a noiva atenta, limpa e purificada pra estar com o noivo Jesus Cristo, então você pode levar o evangelho àqueles que têm sede de uma água que o mundo não pode dar, pão que o mundo não pode oferecer, vida eterna, paz no Espírito... Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão – por fim, o versículo que o Senhor vai falar muito conosco em nome de Jesus. Davi mostra aqui o seu testemunho, a sua responsabilidade diante de tal obra. Davi fortaleceu-se no Senhor, adquiriu o perdão e agora vai trabalhar pra Deus. As oportunidades de Davi foram grandes, mas ele é diferente de nós? De maneira nenhuma. Deus tem nos dado ricas oportunidades. Quando uma nação está em decadência, apresentam-se oportunidades, é na hora da crise que aparece alguém pra fazer a diferença. Em uma hora assim apareceu Davi. Hoje também nós estamos vivendo uma crise, numa época que é tão desafiadora quanto a de Davi; e hoje o Senhor levanta você pra fazer a diferença. Os salmos de Davi expressam que ele não era capaz de encontrar escape, nem solução, nem forças, exceto no Senhor, portanto fortaleça-se no Senhor e na força do seu poder, como em Ef 6:10. Faça a diferença andando retamente diante do Senhor, com um coração puro, um espírito reto, inabalável, e firme na rocha que é o Senhor Jesus, que é o nosso Amado Pai.

O Crescimento Espiritual do Cristão



O Crescimento Espiritual do Cristão -

As cartas do apóstolo Pedro estão classificadas entre as "epístolas gerais" por não se dirigirem a uma igreja ou a uma pessoa específica, mas ao povo de Deus em geral. A primeira carta teve o objetivo de consolar os irmãos que sofriam com as perseguições. A segunda carta foi escrita para exortá-los no sentido de crescerem espiritualmente (2Pd.1.12; 3.18).

Gostamos de ser consolados, mas não exortados. Entretanto, não podemos recusar este precioso aspecto da palavra do Senhor para nós. Exortação é admoestação e incentivo.

Mas, como aconteceria o crescimento espiritual? Viria com o passar do tempo? Seria automático? Não. O crescimento seria promovido pela aquisição de uma série de qualidades relacionadas por Pedro:

"E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a bondade, e à bondade o conhecimento, e ao conhecimento o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverança, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor" (2Pd.1.5-7).

Isto nos faz lembrar uma lista de ingredientes usados para fazer um bolo. Coloque farinha numa vasilha, depois acrescente ovos, leite, açúcar, manteiga, sal e fermento. Misture bem, coloque numa forma untada com óleo e deixe assar por 30 minutos.

Se faltarem os ingredientes, a receita não pode ser executada. Assim também, as virtudes espirituais que Pedro listou são importantes, necessárias e imprescindíveis em nossas vidas.

Aqueles irmãos já possuíam fé, já acreditavam em Deus e em Jesus Cristo, conforme vemos no primeiro versículo daquela carta. A fé é fundamental, mas não é tudo. Ela é apenas o início do processo. De nada adianta alguém se vangloriar de ter uma grande fé se não tem as outras virtudes citadas.

Também precisamos da bondade. Assim, a nossa fé não será usada para o mal, como acontece em atentados terroristas ou em "trabalhos" espirituais para matar. A fé sem bondade produz exploração, manipulação, orações contrárias e até inquisição.

Em terceiro lugar, Pedro colocou o conhecimento. Precisamos conhecer a bíblia e também ao próprio Deus através de experiências vividas com ele. O conhecimento sem a fé, não nos será útil, enquanto a fé sem o conhecimento pode se transformar em superstição e fanatismo. Seria uma fé ingênua, pronta para aceitar as heresias dos falsos mestres (2Pd.2.1).

Depois, precisamos ter o domínio próprio. Sem o auto-controle, a fé, a bondade e o conhecimento podem perder o seu valor, assim como acontece com um carro potente sem freio. O cristão precisa controlar os apetites, a ira e as ambições. Quem não controla seus desejos e impulsos acaba entregando o controle de sua vida a outra pessoa, seja o médico, o policial, juiz ou carcereiro. É pela falta do domínio próprio que vêm os escândalos, e não por falta de fé ou conhecimento.

Em quinto lugar, Pedro citou a perseverança, ou seja, precisamos ser insistentes na prática do bem e fiéis nos compromissos assumidos com Deus e com os homens. O cristão não pode desistir facilmente dos seus propósitos. Perseverança é determinação e firmeza diante das dificuldades naturais e dos ataques espirituais. Muitas pessoas são tão inconstantes que caem sozinhas. Satanás nem atacou, mas elas já foram a nocaute.

Depois vem a piedade que, nesse contexto, não significa pena, dó ou compaixão, mas devoção e dedicação a Deus. O cristão não pode viver para si mesmo, colocando seus próprios interesses como o centro do evangelho. Para evitar isso, devemos realizar ações para Deus, com o único propósito de agradá-lo. Aqui entra o louvor, a adoração, a oração, o jejum e a oferta, principalmente quando não são vistos pelos homens.

Em penúltimo lugar, Pedro mencionou a fraternidade, que é o amor aos irmãos. Este não pode ser apenas uma teoria ou um sentimento, mas precisa se materializar na prática da comunhão, da participação e do serviço. Fraternidade sem piedade torna-se apenas relação social. Piedade sem fraternidade produz a religião individualista e isolada. Encontramos fraternidade em muitas religiões e sociedades, mas está fora do legítimo contexto cristão, separada do conjunto de virtudes mencionadas pelo apóstolo. Precisamos nos dedicar a Deus e aos irmãos: piedade e fraternidade precisam andar juntas.

O último elemento é o amor. Este vai além da fraternidade porque não se aplica apenas aos irmãos, mas ao próximo de modo geral. É um nível de amor sacrificial. É a capacidade de amar até mesmo os inimigos humanos, conforme Jesus ordenou.

Certa vez, os moradores de uma cidade não aceitaram a entrada de Jesus, então João e Tiago perguntaram: "Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir como Elias também fez"? (Lc.9.54). Evidentemente, Jesus não permitiu tal coisa. Aqueles discípulos eram dois irmãos unidos. Demonstraram ter conhecimento, pois sabiam da história de Elias. Tinham também fé suficiente para pedir fogo do céu, mas não tinham amor ao próximo.

Ao fazer um bolo, podemos substituir alguns ingredientes, por questão de negligência, economia ou criatividade, mas o resultado pode ser terrível, mas cada um comerá o bolo que tiver feito. Não poderemos nos esquivar das consequências do estilo de vida que escolhemos.
Se tivermos os ingredientes certos em nossas vidas, todos eles, obteremos excelente resultado.

"Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, elas não vos deixarão ociosos nem infrutíferos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo" (2Pd.1.8).

Desta forma, seremos cristãos trabalhadores e produtivos na obra do Senhor e, acima de tudo, agradáveis ao nosso Deus.

Pr.Anísio Renato de Andrade
www.anisiorenato.com

domingo, 16 de setembro de 2012

As Duas Casas




As Duas Casas
Prof. Anísio Renato de Andrade
No tempo da bonança, todas as edificações parecem seguras.
Ao concluir o sermão do monte, Jesus disse à multidão: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compara-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda”. (Mateus 7.24-27).
O Mestre falou sobre dois homens, que representavam os dois tipos de pessoas que estavam ali ouvindo a sua mensagem. Os dois eram muito semelhantes entre si. Vejamos suas semelhanças:
Ambos conheceram o Senhor Jesus
O Mestre não estava se referindo àqueles que nunca ouviram falar a respeito dele, mas às pessoas que o conheciam. Encontrar Jesus é uma das experiências mais importantes na vida de qualquer ser humano. Entretanto, isto não será suficiente para salvar o desobediente contumaz.
Judas Iscariotes conheceu Jesus e andou com ele, mas não foi salvo. As igrejas estão repletas de pessoas que conhecem o Senhor em um nível básico, mas o plano de Deus para nós vai muito além dessa experiência inicial.
Ambos ouviram a palavra de Deus.
Conhecer as Sagradas Escrituras é algo de suma importância. O conhecimento teórico é necessário, mas não pode ser o fim da jornada. Aqueles homens estavam bem informados sobre a vontade de Deus. Não eram ignorantes. Não estavam vivendo sob a égide de uma heresia. Conheciam a verdade. Muitos conhecem a bíblia, mas apenas como história ou literatura religiosa. De nada adianta, por exemplo, conhecer bem a fórmula do chocolate sem jamais experimentá-lo.
Aqueles homens eram trabalhadores
Eles possuíam muitas qualidades. Eram dignos de reconhecimento. Não foram preguiçosos nem omissos. Tinham uma meta definida e tomaram iniciativas no sentido de construírem suas casas. Não ficaram inertes, esperando que outros o fizessem. Além disso, não pararam no meio do empreendimento. Muitas pessoas ficam apenas no projeto. Outras tantas começam, mas desistem. Aqueles homens foram até o fim, concluindo o que haviam iniciado. Eram persistentes e determinados. É importante observar que tudo correu bem durante a construção. Não faltaram os recursos necessários: o terreno, o dinheiro, o material e a força para o trabalho.
Aparente sucesso
Depois de prontas, as casas devem ter ficado bonitas. Aparentemente, tudo tinha dado certo. Já se podia providenciar a mudança e a inauguração da nova residência.
Nossas edificações
Todos nós estamos empenhados em algum projeto ou, quem sabe, em muitos. Estamos construindo carreiras profissionais, nossas famílias, nossas vidas. Estamos trabalhando para a realização dos nossos sonhos e desejos. Podemos até estar envolvidos com a obra de Deus na igreja.
Quantas vezes conseguimos realizar tantas coisas. Alcançamos nossos alvos e tudo parece bem. No tempo da bonança, todas as casas parecem seguras. Até mesmo alguns ímpios, bem sucedidos na vida, do ponto de vista material e social, parecem exemplos a serem seguidos. O salmista Asafe chegou a sentir inveja dos incrédulos, ao ver sua aparente prosperidade e firmeza (Salmo 73).
O dia da tempestade
Todas as nossas obras serão testadas. Não será um exame das aparências, mas da essência. O teste veio apenas sobre a casa do insensato? Não. As duas foram alvo da tempestade. As tribulações da vida vêm sobre todos. Ninguém tem imunidade. Alguns imaginam que, pelo fato de serem cristãos, não possam passar por necessidades financeiras, não possam ficar doentes ou tristes. Não é verdade. As dificuldades vêm sobre todos, inclusive sobre o sábio, pois é nessa hora que sua sabedoria será útil e necessária.
“Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse” (IPd.4.12).
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. (IICo.4.8-9).
"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". (João 16.33).
É importante notar que, dessa vez, Deus não interferiu para acalmar a tempestade. Ele pode fazer isso, mas não significa que fará sempre. Algumas vezes, a tormenta continuará até o fim, sem interferência divina, pois trata-se de um teste necessário e importante.
Não se espera que, durante a prova de uma criança na escola, o pai entre na sala para interromper ou solucionar as questões para o filho. Não fique decepcionado com o Senhor.
Jesus disse que aquelas casas foram atingidas pela chuva, pelos rios e pelos ventos. Talvez as duas estivessem bem preparadas para suportarem a chuva, mas resistir às correntezas de um rio é algo muito mais difícil. A vida cristã traz desafios crescentes. O inimigo poderá nos atacar de modo ferrenho, dentro dos limites permitidos pelo Senhor. Não podemos viver despreparados, pensando que o cristianismo seja um mar de rosas. A chuva, os rios e os ventos são tipos de tribulações que vão nos testar por todos os lados e em todos os aspectos. Seremos atingidos, açoitados, balançados e sacudidos. Quem está de pé, cuide para que não caia (ICo.10.12).
Tais ataques podem ser em forma de perseguição e sofrimento, ou em forma de ofertas tentadoras. Muitos não caem por causa da calúnia ou do dinheiro ilícito, mas sucumbem diante da prostituição e do adultério. As tempestades testam nossas estruturas. Aí então mostraremos se somos cristãos de verdade.
O dia seguinte
Depois da tempestade, verificou-se que apenas uma casa continuava de pé. A outra tinha desabado. Continuaremos no lugar depois da chuva, dos rios e dos ventos. Muitos são aqueles que se desviam do caminho da verdade, após terem sido alvejados pelo inimigo.
Quem tivesse visto as casas antes, poderia questionar: O que aconteceu? Por quê aquela casa caiu? Parecia tão boa, tão bonita, tão forte. O problema estava na base. Uma foi construída sobre a rocha. A outra, sobre a areia. Então, aquelas casas, que podiam ser tão parecidas, tinham uma diferença profunda, assim como eram bem diferentes aqueles dois homens, apesar das semelhanças já mencionadas. Um era sábio. O outro, insensato. Suas obras foram diferentes por causa da grande diferença de caráter entre ambos. Nossas obras revelam o nosso caráter.
O alicerce
Nele está o motivo da queda ou da firmeza. É a parte oculta da construção. Não se trata de aparência, mas de essência. É importante investir nas janelas, nas paredes, no piso, nas portas, no telhado, na tinta, no revestimento, etc, mas não podemos economizar no alicerce. Trata-se de um investimento oculto, mas imprescindível. Não basta que a casa seja grande e bonita. É preciso ter um bom fundamento. Ter uma boa imagem pública é ótimo, mas os valores e práticas mais importantes da nossa vida são aqueles que só Deus vê.
O alicerce do cristão é Cristo. “Ele é a rocha que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por pedra angular” (At.4.11). Nele somos firmados através da fé, da obediência e de um compromisso radical e indissolúvel com Deus. São elementos espirituais que os outros não vêem e podem até não valorizar. É o cristianismo em profundidade, algo que vai muito além da liturgia e dos costumes.
Aquele que se desvia por causa do escândalo de outra pessoa não tem alicerce. É como planta sem raiz.
Aquele moço que se desvia do evangelho para namorar uma incrédula não tem alicerce. Sua casa caiu.
O Senhor deseja que sejamos prudentes. A maior demonstração de prudência e sabedoria é obedecer à palavra do Senhor. É colocar em prática o que já conhecemos da vontade de Deus.

Na hora do teste, a aparência não resolve, mas o fiel permanecerá firme. Resistirá às tribulações e será motivo de glória para o nome do Senhor.

Consciência cristã sobre o dizimo



É impossível discutirmos a fundo as questões da nossa vida financeira e da nossa contribuição ao Senhor sem entendermos o que é a Redenção. No Livro do profeta Malaquias, no clássico texto a respeito dos dízimos, encontramos este nível de abordagem. Ao falar sobre a da retenção dos dízimos e ofertas, Deus chama isto de roubo:
“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda.” (Malaquias 3.8,9)
Uma abordagem do ponto de vista jurídico diria que o assunto abordado por Deus é uma questão de propriedade. Legalmente falando, envolve posse. E não há como falarmos de coisas que dizem respeito à propriedade de Deus, sem antes estudarmos a Lei da Redenção.
ENTENDENDO A REDENÇÃO
Para muitos cristãos, a palavra “redenção” não significa nada mais do que “perdão dos pecados” ou “salvação”. Mas o seu significado vai muito além disto!
A palavra “redenção” significa “resgate” ou “remissão”. Ela retrata o ato de se readquirir uma propriedade perdida. Antes de Deus estabelecer algumas verdades no Novo Testamento, Ele determinou que elas fossem primeiramente ilustradas no Antigo Testamento:
“Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.” (Hebreus 10.1 – TB)
A sombra é diferente do objeto que a projeta. Assim também, o que se via nas ordenanças da Antiga Aliança eram características similares (em ordenanças “literais”) às dos princípios que Deus revelaria nos dias da Nova Aliança (práticas espirituais). Por exemplo, o ato da circuncisão deixou de ser “literal” e passou a ser uma experiência no coração (Rm 2.28,29). A serpente que Moisés levantou no deserto se tornou uma figura da obra redentora de Cristo na Cruz (Jo 3.14). Assim também, outros detalhes da Lei que envolviam comida, bebida e dias de festa, começaram a ser vistos, não como ordenanças “literais” pelas quais quem não as praticasse poderia ser julgado, mas como uma revelação de princípios espirituais, cabíveis na Nova Aliança:
“Ninguém, portanto, vos julgue pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa, ou de lua nova ou de sábado, as quais coisas são sombras das vindouras, mas o corpo é de Cristo.” (Colossenses 2.16,17)
É desta forma que precisamos olhar para a Lei da Redenção no Antigo Testamento. Durante anos Deus fez o povo praticar pela fé uma tipologia do que Ele Mesmo um dia faria conosco. Foi assim com o sacrifício do cordeiro que os israelitas repetiam anualmente em várias cerimônias; por fim, vemos João Batista apontando para Jesus e dizendo:
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1.29)
Paulo se referiu a Jesus como sendo o Cordeiro Pascal (1 Co 5.7). Vemos nestas passagens que as práticas repetidas por centenas e centenas de anos visavam levá-los a entenderem uma figura que só seria revelada posteriormente. Com a Redenção não foi diferente.
O Livro de Rute nos mostra Boaz resgatando (ou redimindo) as propriedades de Noemi. Ele estava readquirindo uma posse perdida.
Toda dívida tinha que ser paga. Se uma pessoa não tivesse recursos para honrar os seus compromissos, ela deveria dar os seus bens em pagamento, e, se também não fossem suficientes, ela deveria dar as suas terras. E, se isto ainda não bastasse para a quitação da sua dívida, o próprio indivíduo (e às vezes até a própria família) deveria ser dado como pagamento. Isto faria dele um escravo!
Lemos em 2 Reis 4.1-7 que uma mulher viúva teria seus filhos transformados em escravos se ela não pagasse a sua dívida. E, quando isto acontecia com alguém, só havia duas formas de esta pessoa sair da condição de escravidão: ou alguém teria que pagar a sua dívida (um redentor), ou ela teria que esperar nesta condição até que o Ano do Jubileu (que se repetia a cada cinqüenta anos; a exceção ocorria quando o escravo também era um judeu – Êx 21.2) chegasse. Veja o que a Lei dizia acerca disto:
“Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então, virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu. Se alguém não tiver resgatador, porém vier a tornar-se próspero e achar o bastante com que a remir, então, contará os anos desde a sua venda, e o que ficar restituirá ao homem a quem vendeu, e tornará à sua possessão. Mas, se as suas posses não lhe permitirem reavê-la, então, a que for vendida ficará na mão do comprador até ao Ano do Jubileu; porém, no Ano do Jubileu, sairá do poder deste, e aquele tornará à sua possessão.” (Levítico 25.25-28)
Neste texto, que fala somente da perda da terra, e não da escravidão, vemos que havia três formas de alguém recuperar as suas posses:
• a redenção (o pagamento feito por um parente);
• o perdão da sua dívida, proclamado no Ano do Jubileu;
• a sua própria possibilidade de pagar caso viesse a prosperar (o que não ocorria no caso dos escravos).
Para o escravo, porém, só havia duas formas de ficar livre: o Jubileu (já vimos que a exceção a este prazo ocorria no caso de um hebreu ter sido comprado como escravo por um outro hebreu. Neste caso ele teria que libertá-lo depois de seis anos de servidão – Êx 21.2) ou a Redenção!
A redenção era o pagamento da dívida, feito por um parente próximo. Por meio do pagamento, ele comprava de volta tudo aquilo que se perdera. Assim a pessoa que fora escravizada não mais pertenceria a quem antes ela devia, mas ao que pagava sua dívida. Por exemplo: se eu me endividasse a ponto de perder todas as minhas posses e fosse transformado num escravo, e o meu irmão me resgatasse, eu não deixaria de ser escravo! Eu somente mudaria de amo! Eu passaria a ser escravo do meu irmão, porque ele me comprou!
E qual seria o proveito disto? De que adiantaria ficar livre de um, para se tornar escravo de outro? A diferença era que o novo dono era um parente e ele pagou aquela dívida por amor (uma vez que um escravo normalmente não custava tanto), e, justamente por causa do seu amor, ele trataria o escravo com brandura, com misericórdia.
O QUE CRISTO FEZ POR NÓS
Foi exatamente isto que Jesus fez por nós! Jesus Cristo nos comprou para Deus através da Sua morte na Cruz:
“… porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” (Apocalipse 5.9b,10)
O homem se transformou num escravo de Satanás ao render-se ao pecado no Jardim do Éden. A Bíblia declara que “aquele que é vencido fica escravo do vencedor” (2 Pe 2.19), e foi isto que ocorreu ao primeiro casal. Eles foram separados da glória de Deus e perderam a filiação divina. Adão foi chamado filho de Deus (Lc 3.38), mas esta condição não foi mantida. Quando Jesus veio ao mundo, Ele foi chamado de Filho Único de Deus (Jo 3.16), mas Ele veio mudar esta condição e passou a ser o Primogênito de muitos irmãos (Rm 8.29).
O Diabo se assenhoreou do homem e da Terra, que fora dada ao homem (Sl 115.16), e afirmou isto para Jesus na tentação do deserto (Lc 4.6). Mas Jesus veio pagar a nossa dívida do pecado, e, ao fazê-lo, garantiu a nossa libertação das mãos de Satanás:
“Ele nos resgatou do poder das trevas e nos trasladou para o reino do seu Filho muito amado, no qual temos a nossa redenção, a remissão dos nossos pecados.” (Colossenses 1.13,14 – TB)
Observe o termo “resgatou”, que aparece quando o apóstolo Paulo está falando que fomos transportados do Reino das Trevas e levados ao Reino do Filho de Deus. Depois, ele afirma: “no qual temos a nossa redenção”. Esta redenção foi um ato de compra, efetuado pelo pagamento da dívida do pecado:
“Tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz; e tendo despojado os principados e potestades, os exibiu abertamente, triunfando deles na mesma cruz.” (Colossenses 2.14,15 – TB)
O Texto Sagrado revela que Jesus despojou os príncipes malignos. Segundo o Dicionário Aurélio, “despojar” significa: “privar da posse; espoliar, desapossar”. Isto nos faz questionar o que, exatamente, Jesus tirou destes principados malignos. O que eles possuíam que pudesse interessá-Lo? Nada, a não ser o senhorio sobre as nossas vidas! O despojo somos nós, que fomos comprados por Ele para Deus, e, a partir de então, passamos a ser propriedade de Deus. É exatamente assim que as Escrituras se referem a nós. Somos agora chamados de propriedade de Deus:
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2.9)
Repetidas vezes encontramos a ênfase de que o Senhor Jesus Cristo nos comprou para Si. E o preço pago foi o Seu próprio sangue!
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo.” (1 Pedro 1.18,19)
Portanto, quando Jesus nos comprou, Ele nos livrou da escravidão do Diabo, mas nos fez escravos de Deus! Coisa alguma do que “possuímos” é de fato uma propriedade exclusivamente nossa. Nem as nossas próprias vidas pertencem a nós mesmos! Somos propriedade de Deus! Ele é o nosso Dono! Conseqüentemente, tudo o que nos pertence, é d’Ele também!
Referindo-se ao Espírito Santo em nós, Paulo O chamou de “o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus” (Ef 1.14 – ARC). Observe que o termo “herança” aparece associado aos termos “redenção” e “possessão”, pois é disto que o princípio da redenção sempre trata: o resgate da propriedade!
CELEBRANDO A REDENÇÃO
A consciência da Redenção deve provocar em nós uma atitude de gratidão e de culto a Deus. Paulo falou sobre vivermos uma vida de santidade, que é fruto desta consciência:
“Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Coríntios 6.18-20 – ARC)
O apóstolo deixa claro, em três frases distintas, a ênfase de que somos propriedade de Deus. Primeiro ele afirma que não somos de nós mesmos. Depois ele declara que fomos comprados – e por um bom preço! E finalmente ele diz que o nosso corpo e o nosso espírito “pertencem” (verbo que indica posse) a Deus.
Portanto, separar-se do pecado e santificar-se para Deus é glorificá-Lo por meio do corpo. Não é um culto de palavras, mas não deixa de ser uma exaltação. É um culto de santidade e boa mordomia! Celebramos a Redenção não só por meio de cânticos, mas também de atitudes. Quando reconhecemos que Deus comprou o nosso corpo e cuidamos dele com a consciência de que ele é de Deus, estamos cultuando ao Senhor.
Da mesma forma, há um culto que é expresso não só por meio de palavras, mas também por nossas atitudes em relação às nossas finanças. Assim como Deus redimiu o nosso corpo, Ele também redimiu os nossos bens. Logo, da mesma forma como o bom uso do corpo (em santidade) glorifica a Deus, assim também o bom uso dos nossos recursos financeiros, que são de Deus, O glorifica!
A SIMBOLOGIA DO QUE JOSÉ FEZ
José comprou para Faraó todo o povo egípcio:
“Findo aquele ano, vieram a José no ano seguinte e disseram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o nosso dinheiro está todo gasto; as manadas de gado já pertencem a meu senhor; e nada resta diante de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra; por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra em troca de pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó; dá-nos também semente, para que vivamos e não morramos, e para que a terra não fique desolada. Então disse José ao povo: Hoje vos tenho comprado a vós e a vossa terra para Faraó; eis aí tendes semente para vós, para que semeeis a terra.” (Gênesis 47.18,19,23)
O que aconteceu com este povo? Deixaram de pertencer a si mesmos e passaram a pertencer a Faraó! O seu gado, as suas casas, as suas terras – tudo pertencia ao rei do Egito! Eles se tornaram servos de Faraó, para cuidarem do que era dele!
O que Cristo fez conosco por meio do Seu sacrifício na Cruz foi algo semelhante. Isto é o que significa “redenção”. Originalmente éramos propriedade de Deus, mas a nossa queda e o nosso pecado nos roubaram isto. Quando Cristo pagou o preço da nossa dívida, Ele nos remiu da mão daquele que havia se tornado o nosso dono, o Diabo. Quando declaramos que somos servos de Deus, estamos reconhecendo que não pertencemos a nós mesmos, e que tudo o que temos na verdade pertence ao Senhor. Somos apenas mordomos de algo que não é nosso! Não nos atolaríamos em dívidas geradas em caprichos e excessos, se andássemos com esta mentalidade. Se sempre tomássemos decisões na área financeira, com a consciência de que os recursos empregados pertencem ao Senhor, cometeríamos menos erros.
Quando José comprou aqueles egípcios para Faraó, tudo o que era deles passou a ser de Faraó; logo, toda a renda deles deveria ir para Faraó. Mas o que fez o rei egípcio com o povo? Ele tomou tudo o que era deles? Não! Ele permitiu que eles usassem a terra e os demais recursos para que vivessem; mas, para que se lembrassem sempre que tudo o que eles tinham não era deles, um quinto da colheita (ou 20% da renda) ia para Faraó:
“Há de ser, porém, que no tempo das colheitas dareis a quinta parte a Faraó, e quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento e dos que estão nas vossas casas, e para o mantimento de vossos filhinhos.” (Gênesis 47.24)
E o que os egípcios fizeram? Ficaram reclamando e dizendo que era injusto? Claro que não! A reação deles foi justamente o contrário:
“Responderam eles: Tu nos tens conservado a vida! Achemos graça aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Faraó.” (Gênesis 47.25)
Viver como servos de Faraó era para eles um privilégio, pois nem vivos estariam, se não fosse a intervenção do rei! Eu vejo nisto um perfeito paralelo do que Deus fez conosco. As nossas vidas e tudo o que tínhamos passaram a pertencer ao Senhor, mas Ele não queria tomar tudo de nós! Ele queria que continuássemos vivendo! Ele queria que vivêssemos melhor do que viveríamos se não fôssemos mordomos Seus. É como se Ele estivesse nos dizendo:
“Vão em frente! Usem o que é Meu para que vocês possam viver as suas vidas e continuar produzindo, mas não quero que vocês se esqueçam que vocês são apenas mordomos do que não pertence a vocês. Então, de toda a sua renda Eu quero um décimo (dízimo) para Mim, além do que vocês me darão espontaneamente!”
E sabe o que muitos crentes ainda dizem?
“Isto não é justo!”
Como isto pode ser algo injusto? Ao invés de nos regozijarmos por pertencermos a Ele e podermos servir Aquele que redimiu as nossas vidas, reclamamos muitas vezes por termos que devolver um pouco do que é d’Ele. Isto é ingratidão! É falta de compreensão do que é a Redenção!
Há pessoas que consideram os dízimos como se Deus quisesse tirar dez por cento do que é nosso. Mas esta não é a perspectiva correta. É Deus que permite que fiquemos com noventa por cento do que é d’Ele! A maioria de nós ainda não conseguiu compreender que a entrega dos dízimos é uma forma de celebrarmos a Redenção. Ao dizimarmos, não só expressamos gratidão pelo que Ele fez por nós e nos mantemos conscientes do nosso lugar em nosso relacionamento com Deus, mas também realizamos um ato profético.
UM ATO PROFÉTICO
A entrega dos dízimos é um ato profético. Semelhantemente aos israelitas que, ao celebrarem a primeira Páscoa praticaram um ato profético, assim também fazemos algo semelhante ao dizimarmos.
Deus advertiu que naquela noite o Anjo da Morte haveria de matar todos os primogênitos dos homens e dos animais no Egito (Êx 12.12). Em todas as pragas anteriores, os hebreus haviam sido poupados, mas, naquela noite, a proteção não seria automática, mas dependeria de um ato profético, com um simbolismo espiritual. Cada um deles deveria aplicar o sangue do cordeiro da Páscoa aos umbrais de suas portas:
“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.” (Êxodo 12.13)
O sangue de um animal não tinha o poder de promover em si uma proteção espiritual. Ele era só um sinal, uma mensagem simbólica! Era um ato profético, por meio do qual eles reconheciam a redenção de Deus em suas vidas naquela noite e apontavam para o futuro, quando Cristo viria nos resgatar e nos proteger por meio do Seu sangue vertido na Cruz.
O interessante é que os hebreus não precisavam se proteger. Eles somente precisavam cumprir o sinal que foi estabelecido por Deus. Então, o próprio Deus cuidaria da proteção deles. Mas, se não O obedecessem, não fazendo o sinal de proteção, então a morte dos seus primogênitos seria inevitável:
“Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã. Porque o Senhor passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o Senhor aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir.” (Êxodo 12.22,23)
Há algo que precisa ser entendido aqui. Deus diz: “Eu passarei pelas portas… Eu ferirei os primogênitos…” Em primeira instância, parece que é Ele fazendo tudo pessoalmente, mas não é isto o que vemos aqui. Vemos Deus determinando a execução do juízo, mas não exercendo-o sozinho e diretamente. O versículo 23 termina dizendo que Deus não permitiria que o Destruidor entrasse. Logo, quem executava as mortes não era Ele pessoalmente, mas um anjo. Vários textos do Antigo Testamento mostram enfaticamente Deus exercendo este juízo (Nm 33.4; Sl 135.8), mas a forma como Ele executou isto é o que estamos discutindo aqui.
E que anjo era este? Ele foi chamado de “Destruidor”. Curiosamente, este mesmo nome é dado ao Anjo do Abismo, cujo nome em hebraico é “Abadom”, e o nome em grego é “Apoliom” (ambos significam “destruidor”); e a Palavra de Deus declara que ele era o rei sobre os outros anjos que saíram do abismo (Ap 9.11)! No juízo que Deus determinou sobre a cidade de Jerusalém, o Anjo Destruidor também foi enviado (1 Cr 21.15). Satanás executa atos de juízo divino quando ele é liberado para ferir e destruir os que desobedecem. E não tenho medo de dizer que quem de fato exerceu o juízo de Deus naquela noite foi o Diabo, o Anjo da Morte.
As Escrituras dizem que um espírito maligno da parte do Senhor atormentava a Saul (1 Sm 16.14-16). Isto não quer dizer que o espírito maligno era do Céu, mas que ele foi autorizado por Deus para exercer juízo sobre quem se afastou deliberadamente do Senhor!
O sangue naquela noite era um sinal de propriedade. E o Diabo não pode ir além do sangue. Lemos em Apocalipse 12.11 sobre um grupo de fiéis que venceram a Satanás, e o texto revela que eles o venceram pelo sangue do Cordeiro! Satanás não pode tocar no que é de Deus.
Conheci pessoas que foram alcançadas por Jesus e que antes serviam aos demônios. Eu ouvi pessoalmente de algumas delas que, antes da sua conversão, elas tiveram experiências que as fizeram refletir sobre o cuidado de Deus com os Seus. Uma destas pessoas, a irmã Vilma Laudelino de Souza (hoje missionária), quando pertencia à magia negra, tentou matar uma crente com os seus trabalhos, mas o demônio disse que não poderia fazer nada contra tal pessoa, a qual, nas palavras dele mesmo, tinha um “espírito terrível”. Uma outra pessoa, o irmão Carlos (hoje pastor), quando ainda era um bruxo, tentou violar o túmulo de uma cristã, mas a entidade que lhe apareceu materializada no momento do trabalho disse que o Carlos não poderiam tocar naquele corpo, uma vez que ele pertencia a quem o próprio demônio chamou de “O Homem Lá de Cima”! Aleluia! Se até os restos mortais do crente, que sofreram decomposição, estão sob proteção divina, o que não dizer de nós hoje, de nossas famílias e bens?
Quando um hebreu estava colocando o sinal do sangue na porta, ele estava dizendo com aquele gesto que aquilo era propriedade de Deus e não podia ser tocado. E sempre que a Redenção está em questão, Deus decide defender pessoalmente o que é Seu. Foi assim na Páscoa, e é assim com os nossos dízimos hoje. Quando dizimamos, Ele Mesmo repreende o Devorador!
No momento em que o crente entrega os seus dízimos diante de Deus e de todo o reino espiritual, ele está reconhecendo a Redenção e a conseqüência de ter a Deus como seu Dono, bem como de tudo o que lhe pertence. Diante deste reconhecimento, o Senhor mesmo afasta o Devorador e protege o que é d’Ele. E o Diabo não se atreve a tentar tocar no que pertence a Deus!
Mas, quando desobedecemos o mandamento referente aos dízimos, estamos declarando que Deus não é o Dono destas quantias. E não só estamos roubando os dízimos (o que é uma apropriação indébita do que é de Deus), como também estamos nos apropriando dos noventa por cento que ficam. E, ao fazermos isto, o Diabo está de longe, assistindo tudo. Aí então ele diz: “Ah, este dinheiro não é de Deus? O que é de Deus eu não posso tocar, mas o que é seu…”
E é aí que as perdas ocorrem! Devemos fazer dos dízimos um ato de celebração da Redenção. O número dez está ligado à simbologia da Redenção. Mesmo quando ele fala de prova (nos Dez Mandamentos) ou juízo (nas dez pragas), é porque a Redenção está por trás da história. O cordeiro da Páscoa deveria ser escolhido no dia dez do mês de Abib (Êx 12.3). Ao entregarmos os nossos dízimos, devemos ser gratos pela Redenção e compreender que, através deste gesto, redimimos os noventa por cento da renda restantes para administrá-los para o Senhor.
PERDAS E GANHOS
Muitos não entendem a bênção e a maldição mencionadas por Malaquias em sua profecia. Acham que Deus ameaça os Seus filhos, para que O obedeçam por medo, mas não se trata disto!
Vimos que o Diabo não pode tocar no que é de Deus, mas ele pode tocar em nosso dinheiro quando deixamos de reconhecer a Deus como Dono de tudo o que temos. Devido ao nosso pecado de roubarmos o que é de Deus, o Maligno encontra uma brecha para nos tocar. Esta é a razão pela qual a maldição fere os que negligenciam a entrega dos dízimos. As perdas se manifestam em decorrência de uma maldição, a qual, por sua vez, entra em nossas vidas pela desobediência.
Por outro lado, a bênção proveniente da fidelidade nos dízimos também precisa ser entendida. Ela não se trata de uma recompensa por um bom comportamento, mas dos princípios que estão sendo devidamente aplicados pelo cristão. Será que há ganhos para os que dizimam? Claro que sim! Mas eles não devem ser vistos como se Deus estivesse aumentando o nosso patrimônio, e sim como uma forma de Deus aumentar o patrimônio d’Ele, sob nossa mordomia. Jesus nos ensinou um princípio que rege vários aspectos da vida cristã:
“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.” (Lucas 16.10)
Se não dizimarmos o pouco que Deus nos confiou, mas O roubarmos, com uma atitude de infidelidade em nossa mordomia, Ele não nos confiará mais, pois continuaríamos sendo injustos no muito. Esta infidelidade impede a bênção financeira sobre quem retém os dízimos!
Por outro lado, quem é fiel no pouco também o será no muito. Se demonstrarmos obediência, dizimando o que já temos, Deus nos confiará mais dos Seus bens. Esta é a prova que determina quem receberá mais do Senhor e quem não receberá!
MANTENDO-NOS CONSCIENTES
Jesus instituiu uma Ceia Memorial para que sempre recordássemos o que Ele fez por nós na Cruz (1 Co 11.24,25). O Senhor conhece a nós, como também a nossa inclinação ao esquecimento do que Ele fez por nós. Portanto, Ele estabeleceu uma forma de nos manter conscientes do que Ele fez. Os dízimos também servem para este mesmo propósito. A sua relação com a Redenção deve nos manter conscientes de que Deus é o nosso Dono e que somos propriedade Sua.
Assim como a Ceia faz parte de um culto de gratidão e anuncia uma mensagem (a morte do Senhor até que Ele venha – 1 Co 11.26), assim também a entrega dos dízimos celebra a Redenção e testemunha à nossa consciência que pertencemos ao Senhor. É interessante observarmos que a primeira menção dos dízimos na Bíblia aparece justamente num contexto de redenção (Abraão resgatando o seu sobrinho Ló), juntamente com a tipologia da Ceia: Melquisedeque (que recebe os dízimos) veio ao encontro de Abraão, trazendo pão e vinho. Quando temos o Culto de Ceia na igreja que eu pastoreio, deixamos para entregar os nossos dízimos no momento em que participamos da Ceia. Assim como celebramos a Ceia, lembrando o que o Senhor fez por nós na Cruz, assim também celebramos a Redenção ao entregarmos os nossos dízimos.
Quando você entregar os seus dízimos em sua igreja local, faça-o com esta consciência. Uma atitude correta com relação ao que você oferece ao Senhor é um passo vital para você desfrutar das Suas bênçãos!

6 Lições para alcançar uma benção




Marcos: Capítulo 5: Versículo 22 ao 43
Título: 6 Lições para alcançar uma benção.

Introdução
Quem era Jairo? Jairo era um líder, chefe da sinagoga, inteligente, rico.
Poderoso, culto um homem de respeito.
Aparentemente Jairo tinha tudo que o homem precisa para ser feliz.
Qualquer um que olhasse Jairo andando na rua pensaria que ele era
Muito feliz. Roupas finas, carro do ano, uma casa no melhor bairro da cidade, um bom emprego uma boa família. fama, nome; mas Jairo não era feliz.
De acordo com o seu perfil percebemos que Jairo iria ter alguns Problemas! Quais ?

1, Ir até Jesus
Os que seguiam a Jesus eram prostitutas, marginais, ladrões, cegos,
Paralíticos, leprosos, bêbados, viciados, gente perdida, gente rejeitada
Pela sociedade, gente pobre, miserável, Eram esses os que corriam
Atrás de Jesus. Como ele, o grande Jairo, o doutor em teologia, o
Grande empresário, o líder político e religioso, famoso, rico, inteligente,
Podia se juntar com a pobre, procurando ajuda?

2, Perder o orgulho
Um chefe da sinagoga em meio a multidão de pessoas se prostrar e
Fazer um pedido pela sua filha, esqueceu quem era, a posição social
Que possuía, seu dinheiro, e se ajoelhou perante Jesus reconhecendo
Que existia alguém mais importante que a lei e este alguém era Jesus.

3, Obedecer
Ele era chefe da Sinagoga e gostava de mandar em todo mundo
Os líderes não gostava de receber ordens

4, Confiar em Jesus
A terceira coisa que Jairo teve que enfrentar, foi ter que abrir as portas
De sua casa para alguém que teoricamente não era muito importante
Na sociedade, e não possuía muitos bens porque Jesus para eles
Era apenas o filho do carpinteiro

1º Lição
É Deus quem escolhe os métodos
Jairo se apresentou diante de Jesus, de uma forma aparentemente
Correta. Ele se prostrou, se humilhou , clamou e creu. Porém
Jairo se excedeu em escolher qual a forma que Jesus deveria usar
Para realizar o milagre.
Jairo estava certo em se humilhar e clamar ao Senhor, mas errado em
Escolher de que forma o Senhor haveria de curar a sua filha.

2º Lição
Deus sabe á hora certa de agir
Jesus não se desespera diante de nada, porque ele tem todo o poder
Em suas mãos, ele é conhecedor do tempo e das estações
Imagine se Jesus dissesse às multidões: Senhores, não posso
Atendê-los. Tenho que correr para atender a filha de Jairo, afinal
Ele é um bom homem, e se humilhou e clamou da maneira certa.


3º Lição
Os problemas dele não era maior do que os dos outros
A caminho da casa de Jairo, existia uma mulher necessitada,
Desesperada sem nenhum recurso financeiro, fama ou até mesmo
Posição social, vemos que de uma vida completamente diferente da
De Jairo, mas as necessidades e aflição de coração são idênticas,
Como veremos agora. E eis que uma mulher que durante doze anos
Vinha padecendo de uma hemorragia,

4º Lição
Ser dirigido por Deus
Veja meu amigo, até aquele momento era Jairo que estava tomando
Jesus pela mão e querendo levá-lo. A partir desse momento foi
Jesus que tomou Jairo pela mão, e o levou por onde Jesus quis.
Foi aí que Jairo se entregou. Aquele homem que estava querendo dirigir
A Deus; que estava querendo dizer a Deus como é que as coisas tinham
Que ser; aquele homem orgulhoso que não estava disposto a seguir
Humildemente o que a palavra de Deus diz, quando lhe disseram que
A filha morreu, aquele homem se entregou, se rendeu, se abandonou.
E só então, quando ele parou de querer mandar, Jesus se aproximou
Dele e disse: não teme somente creê

5º Lição
Deus nâo se interessa em operar milagres diante de falsos
Sentimentalistas
Aquelas pessoas que estavam chorando, tinham sido Contratadas
Para chorar, naquele época era normal, quando uma pessoa morria,
O dono da casa contratava pessoas para chorar. Então você percebe
Que todo aquele choro não era de verdade, não procedia do fundo
A alma, não era de coração
Quem são esses Falsos Sentimentalistas?
São aqueles finger ser uma coisa mais não é
São bons amigos, mas sem intimidade com Deus. Não servem para
Compartilhar os milagres de Deus conosco.

6º Lição
Confiar no poder de Deus
Jairo creu e alcançou o seu milagre. Eu quero dizer para você, se você
Crê que Deus tem poder para fazer mais, muito mais do que possamos
Imaginar, e assim será feito. Não existe nada impossível para o Senhor.

Conclusão
Jairo alcançou a vitória, porque ele creu nas palavras de Jesus.
Assim também, se você crer, você vai alcançar a sua vitória. Então:
Não Temas, Crê Somente.







































































































domingo, 9 de setembro de 2012

Trailer Chamada Filme Corajosos

Um filme inspirador para uma geração de pais que amam suas famílias e estão dispostos a fazer o melhor.

Para todos os pais espalhados em toda a terra que desejam transformar uma geração de famílias.

Passe mais tempo com seus filhos, ore pela sua família, cuide de sua esposa e filhos. Seja um referencial de Deus em sua casa, tenha fé em Deus.

Trailer Cartas Para Deus - BV Films

Um filme inspirador para aqueles que pensam não ter motivos para falar com Deus. Assista, creio que sua vida nunca mais será a mesma.

domingo, 2 de setembro de 2012

Pr Ailson Cesar Ferreira - A lição dos Gansos

Palavra ministrada pelo Pastor Ailson em 02/09/2012 sobre vida cristã.




Conheça ainda algumas de suas publicações:
Vale a pena ler de novo;
Aliança de Milagres;
Onde estão seus olhos?;
270 Quebra Gelos;
No fundo do poço;
Dinâmicas para células.

Contatos:
pastor.ailson@gmail.com
Siga no Twitter: @ilsoncesar

O que é a igreja?




Texto básico: Mateus 16.18
Introdução: O que é a igreja? Não é o templo. Não é a organização juridicamente registrada, embora templo e registro possam ser necessários.

Tópico 1 - Origem do termo. Igreja vem de "eclesia", palavra grega que significa assembléia ou, conjunto de pessoas qualificadas que se reuniam para determinado fim. Eclesia é também traduzida como os "chamados para fora". A palavra surgiu por volta do ano 800 antes de Cristo para designar os cidadãos atenienses que se reuniam em praça pública para tratar dos interesses da cidade. Foi aí que surgiu o conceito de democracia.
Jesus usou essa palavra, "eclesia", para se referir ao conjunto dos salvos, também chamado de "corpo de Cristo".

Tópico 2 - Aplicando à igreja o sentido original da palavra.
"Pessoas qualificadas": só os cidadãos podiam fazer parte da assembléia ateniense. Só os cidadãos do céu fazem parte da igreja, ou seja, só os salvos por Cristo têm a qualificação necessária. Os escravos não podiam participar. Aqueles que ainda não foram libertos por Cristo, não fazem parte da igreja. Quem é escravo do Diabo não faz parte da igreja.
"Conjunto de pessoas": O conceito de igreja não admite o isolamento. A igreja é o conjunto dos salvos. Não um bando, mas uma família, um rebanho, com organização e liderança.
"Pessoas reunidas para determinado fim". Vemos aqui a idéia de uma missão. A igreja não é um clube social. É um exército com uma missão. Cada igreja "local" é uma agência de salvação. Este é o nosso fim, ou seja, nossa finalidade, nosso objetivo. A igreja não é uma casa de espetáculos, mas um oásis para os sedentos. A igreja não é (ou não deveria ser) um auditório, onde a maioria só assiste. Cada um deve atuar na obra. Sem ação, a assembléia será inútil.
Conclusão: Sobre tudo o que a igreja é deve haver a unção do Espírito Santo. Ele prepara a igreja para o encontro triunfal com Cristo.

Anísio Renato de Andrade