domingo, 4 de janeiro de 2015

É tempo de avaliação



É TEMPO DE AVALIAÇÃO

“Porque, se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (ICo.11.31).

O final do ano é uma época propícia às avaliações. Muitas empresas fecham para balanço, contam os estoques e verificam seus resultados.

Não podemos apenas fazer, fazer e fazer. Precisamos parar e avaliar. Será que estamos no rumo certo? O que pode ser corrigido ou melhorado?

A bíblia nos ensina a fazermos avaliações. Este assunto se encontra em diversas passagens bíblicas, de Gênesis a Apocalipse. 
No relato da criação, o próprio Deus avalia a sua obra a cada dia. No versículo 4 do primeiro capítulo de Gênesis já encontramos uma avaliação. Havendo criado a luz, Deus viu que a luz era boa. E assim ocorreu nos dias subsequentes. Diante de cada coisa criada, Deus afirmava que era algo bom. Era o divino controle de qualidade em 7 avaliações (Gn.1.4,10,12, 18,21,25,31).

Dando um grande salto no tempo, vamos para a história dos reis de Israel e Judá. Ao final de suas vidas, encontramos afirmações do tipo: “fez o que era mau aos olhos do Senhor” ou “fez o que era reto aos olhos do Senhor” (IRs. 15.9-11; 15.24-28; 15.33-34; 16.2-3) Os reis julgavam seus súditos, mas eles próprios eram avaliados por Deus. Alguns daqueles monarcas governaram durante décadas. Poderíamos encontrar ali uma grande lista de suas realizações, mas tudo se resume a uma questão: fez o mal ou o bem perante os olhos do Senhor. No fim, não importavam suas guerras, conquistas e riquezas, mas se haviam ou não agradado a Deus. Ec 7, 8

Todos os escritos proféticos trazem a avaliação de Deus sobre a condição do seu povo. São mensagens de julgamento, castigo e restauração.

No livro de Daniel encontramos o julgamento divino sobre o rei Belsazar, que foi assim resumido: “pesado foste na balança e achado em falta” (Dn.5.27). O rei morreu naquela mesma noite.

Outros exemplos de avaliações encontram-se nas cartas do Apocalipse. O Senhor avaliou a situação das sete igrejas da Ásia e dirigiu-lhes elogios e repreensões a respeito de seus sucessos e fracassos. As igrejas se destacaram por sua fé, amor, paciência e, sobretudo, pelas boas obras, mas nem todas tinham essas qualidades. As repreensões apontam a ocorrência de falsidade, prostituição, idolatria, heresia e mornidão espiritual, além da presença simbólica de Balaão e Jezabel.

A auto-avaliação da igreja de Laodicéia é colocada em evidência, ao mesmo tempo em que Deus lhe mostra sua real condição:

“Como dizes: Rico sou e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu” (Ap.3.17).

Aquela igreja estava muito satisfeita com sua boa condição financeira, mas vivia em grande miséria espiritual. Que tipo de avaliação temos feito hoje? Estamos preocupados apenas com questões materiais, financeiras e sentimentais? Deus chama a atenção para nossa condição espiritual. Como está nossa dedicação ao Senhor?  T . S .d Oramos o suficiente? Lemos a bíblia? Jejuamos? Buscamos a santificação? Amamos a Deus e ao próximo? Demonstramos isso em nossas ações?  Quais os fruto este ano , gerei discípulo , fui bom filho,  bom patrão , bom em pregado ,bom servo , um bom amigo ,  Estes devem ser os principais itens do nosso exame.  
Paulo  também ensina a ig de corinto a fazer essa reflexão , com os exemplos bíblicos. 1cr 10 

A última avaliação mencionada na bíblia é o juízo final (Ap.20), quando Deus examinará a cada um de nós. Antes que esse dia chegue, a palavra do Senhor nos diz: “Examine-se o homem a si mesmo... porque, se nós julgássemos a nós mesmos não seríamos julgados” (ICo.11.28,31).

As cartas às 7 igrejas não encerram a história daqueles irmãos. Elas trazem oportunidade de arrependimento, desafios e propósitos para o futuro, e cada uma delas termina com uma promessa aos vencedores. Apesar de todas as repreensões, aquelas avaliações apontam um caminho, uma nova chance. Assim ocorre conosco. A cada dia que vivemos, temos uma nova oportunidade. Gostamos de celebrar o ano novo, mas, de fato, o que temos é um dia de cada vez, o dia de hoje. Aproveitemos, portanto, este tempo para corrigirmos nossa rota e melhorarmos nossos caminhos.( se neste tempo que se chama hoje  ouvires a voz do senhor teu Deus )

Em Ap.3.20 lemos: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo”. Este lindo versículo nos mostra uma triste realidade. Ao que parece, Jesus estava fora da igreja de Laodicéia, apesar de toda a riqueza material daquela comunidade.

A principal avaliação que precisamos fazer é esta: tenho Jesus em meu coração ou ele ainda está lá fora? É tempo de  conversão , arrependimento de convidar Jesus para entrar. Não podemos viver o ano novo sem ele. Aliás, não podemos viver nem um dia sem o Senhor Jesus. Abra a porta e o receba. Expulse Balaão e Jezabel. Rompa os vínculos pecaminosos. Ore e convide Jesus para entrar em sua vida.

Examinemos nossos corações e aceitemos a admoestação do Senhor, afim de que estejamos entre os vencedores citados nas sete cartas do Apocalipse. Estes serão avaliados pelo Senhor no último dia e ouvirão a gloriosa aprovação divina: “Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt.25.34).

Pr. Anísio Renato de Andrade

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